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[BGS 2019] Conheça a Avenida Indie!

De todos os estandes que temos na BGS, com certeza os mais especiais são os da Avenida Indie. Afinal, são pessoas que estão lutando para realizar um sonho de ter um jogo publicado.

O que torna essa área do evento tão especial é a proximidade com os desenvolvedores. Isto te dá a oportunidade de entender como é o desenvolvimento de um jogo e as dificuldades encontradas pelos pequenos produtores. Por isso, recomendo que você, leitor, faça uma visita aos estandes independentes, pois você será, sem sombra de dúvidas, bem recebido por cada um deles.

E no post de hoje traremos alguns destes jogos.


Apostasy: Shadow Eras

O jogo chamou a minha atenção por me remeter ao clássico Castlevania: Symphony of the Night.

O estúdio responsável é o Noustroid Studios. Eu conversei com dois dos produtores, Luan Inácio e Thales Rennan, que me contaram que o jogo é uma mistura de Castlevania com Diablo e que, inclusive, terá uma árvore de habilidades que tornará a experiência de cada jogador única e individual.

Além disso, ressaltaram que o jogo tem influência (além dos jogos supracitados) de Zelda, o que promete ser uma mistura de gêneros bastante interessante.

Eu pude testar a demonstração do jogo e sentir um pouco da proposta e da mecânica. E, após o teste, posso lhe dizer: estão muito bem executadas e me deixou com boas expectativas para o seu lançamento. Destaque vai para a movimentação que está bem fluida e sua ambientação que está muito boa.

Há a previsão de lançamento ainda em 2020 para PC e Nintendo Switch (estão em fase de negociação de contrato com publicadora). Em um segundo momento, o jogo pode chegar ao XBox e Playstation.

Você pode acessar mais informações no Site Oficial do jogo. Fique com o trailer do jogo:


Eternal Hope

Desenvolvido pela Doublehit Games, este jogo tem um apelo visual bem grande, uma vez que lembra um outro indie magnífico chamado Limbo.

Nele, você controla um personagem que encontra uma garota por quem se apaixona. Porém, por obra do destino, a perde em um acidente durante uma tempestade restando como lembrança apenas seu cachecol branco. Sem chão e tomado pela tristeza profunda, uma entidade espectral oferece a oportunidade de reviver sua amada, desde que traga a alma dela até ele e que elimine alguns inimigos.

É concedida, então, uma habilidade ao herói. Com ela, ele poderá transitar entre duas realidades, cada uma com sua peculiaridade e funcionamento distintos. Então, você terá que resolver puzzles usando o ambiente e este novo poder. Não haverá combate, ou seja, apesar de os inimigos poderem te atacar, você não os contra-atacará.

Um outro ponto citado pelos desenvolvedores é que o personagem terá novas habilidades desbloqueáveis durante a narrativa, porém ressaltaram que este não é um jogo Metroidvania e que o objetivo é contar uma história emocionante, de forma linear, como um bom livro com uma boa história. Se o objetivo era emocionar, conseguiram! Minha esposa chorou apenas por me ver jogando.

Além disso, toda a trama é contada por meio de textos que vão aparecendo suspensos no meio da tela e em pontos específicos da evolução da história, o que é um visual bem interessante e que eu gosto muito. Para os que jogaram jogos como Ori and the Blind Forest e What Remains of Edith Finch, a forma de aparecimento dos textos é semelhante.

E a ambientação sonora do jogo (feita pelo designer Gabriel Rivera) está muito bem executada e jogar utilizando fones de ouvido é uma experiência fantástica e obrigatória.

A parte artística não deixa por menos. Seu visual é “simples”, porém muito bonito e agradável aos olhos. E, para dar os devidos créditos, os designers Angelo Parodi (com quem pude ter uma conversa bem agradável) e Henrique Faitta são os responsáveis por esta parte do jogo. E o Júlio Pereira, que também nos atendeu por lá, ficou responsável pela programação do jogo. Importante ressaltar que todos os artistas estão lá e você também pode conversar com eles.

Infelizmente, não há previsão de lançamento para o Nintendo Switch, sendo que a expectativa é de lançamento no ano de 2020 apenas para PC e XBox One. Entretanto, quem sabe um dia este jogo, que tem a cara do Switch, não chegue para complementar a nossa biblioteca de jogos?

Além disso, em breve os produtores farão um financiamento coletivo e você pode acompanhar todos os andamentos do projeto no Site Oficial.


Cubeman

Produzido pela Vortex Games, este título conta com visual cartunesco e é composto por desafios de plataforma que lembram um pouco o Super Meat Boy. São vários desafios em níveis distintos de dificuldade e, pelo menos na demo, me pareceram bem divertidos e desafiadores.

Conversei com dois dos produtores, Lucas Borgato (desenvolvedor) e Matheus Borgato (Level Designer). Eles me informaram que o jogo está previsto para março de 2020 e que eles têm interesse no lançamento para Nintendo Switch. Atualmente, há uma demo disponível na Steam para aqueles que quiserem testar o jogo.

Mais informações no Twitter e Instagram oficiais.


Pacer

Está com saudade de F-Zero? Este jogo bebe muito da fonte do saudoso jogo do capitão Falcon. Com visual realístico e belíssimo, infelizmente é um sonho distante de vermos este jogo no Nintendo Switch, já que o pessoal da R8 Games nos contou que o jogo tem tantas texturas e detalhes que não seria possível, atualmente, o port.

Mas de qualquer forma, se estiver na feira, dê uma passadinha no estande deles e confira o jogo. Eles estão com um campeonato em que os três melhores tempos obtidos na feira serão premiados com dinheiro.

Com uma competência gráfica de dar inveja a muitos jogos AAA, este título está previsto para sair ainda este ano para PC, XBox One e PS4. Caso tenha se interessado, você já consegue fazer a pré-compra do jogo.

Mais informações no Site Oficial.


Espero que tenha gostado das indicações! Talvez eu escreva uma parte dois deste texto trazendo mais jogos indie para vocês.

Porém, até lá, diga nos comentários os jogos que chamaram a sua atenção e nos conte o motivo. E conheça a avenida indie! Você não irá se arrepender. Já conheceu? Nos diga os jogos que você mais gostou!

E obrigado a todos os desenvolvedores por nos receber sempre tão bem.

Gostou? Então compartilhe!

Tovar

Nintendista desde os 8-bits, pulei somente a geração GameCube (que recuperei com o Wii). Jogo em qualquer plataforma. Um fã de The Legend of Zelda, Donkey Kong, Mario, Mega Man, e de outros grandes nomes da indústria.

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