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[REVIEW] Infernax – 8-bits feito com amor e carinho

Infernax é um indie produzido pela The Arcade Crew, responsável por sucessos desse universo independente como Blazing Chrome – jogo brasileiro -, e desenvolvido pela canadense Berzerk Studio. Aqui, incorporamos o nobre cavaleiro Alcedor, que precisa desbravar sua terra natal e livrar este local que está repleto de criaturas malignas e demônios ferozes.


Ficha Técnica

Título: Infernax

Plataforma: Nintendo Switch

Data de lançamento: 14/02/2022

Tamanho: 345 MB

Desenvolvedora:Berzerk Studio

Publicadora: The Arcade Crew

Jogadores: 1

Em Português: Sim

Gênero: Ação, Plataforma, Arcade

Tempo de Jogo (em média): 5 horas

Save na Nuvem: Sim

Classificação: Livre

Preço no Lançamento (BR): R$ 101,95

Preço no Lançamento (EUA): US$ 24,99


Inspirações claras e bem executadas

Combates incríveis em 8-bits

Este game independente possui fortes inspirações na série Castlevania, e isso fica bem claro desde os primeiros minutos de jogatina. Temos pontos de salvamento para recuperarmos a nossa saúde e realizar upgrades em nosso personagem, além de, mais à frente, podermos utilizar esses locais como atalhos para teleporte. Alcedor possui um escudo e uma maça de ferro para utilizar contra inimigos, sendo que ele pode simplesmente se defender de um projétil apenas ficando parado com o escudo em direção ao adversário, repelindo qualquer ataque.

Sua poderosa maça medieval pode ser substituída por armamentos mais fortes, os quais são comprados em ferreiros nas cidades do reino. O mesmo serve em relação ao seu equipamento defensivo, como sua armadura, que aguenta mais dano quando compramos uma versão aprimorada dela na loja.

Assim como em Castlevania Symphony of the Night, existem aqui diversos feitiços que podem ser encontrados ou adquiridos em magos em lojas nas cidades. Entre eles, está o de cura, que restaura a vida por completo; o de trovão, que elimina inimigos próximos ou então os causa uma alta taxa de dano; o de teleporte, para se mover rapidamente entre pontos de salvamento do mapa, entre outros. Também há itens como poções, que podem ser colocados em seu inventário para serem usados mais tarde.

Missões, equipamentos e Metroidvania

Missões paralelas

Temos também as quests paralelas, que concedem um dinheiro extra e podem até mesmo ser a consequência de uma escolha feita durante a jornada. Escolhas essas que aparecem de tempos em tempos, numa espécie de “opção moral”, como “matar ou deixar vivo” um homem que está prestes a virar uma criatura. Infelizmente, nem as missões principais ou paralelas apontam no mapa a direção do objetivo, o que exige bastante exploração de nossa parte.

O mapa do reino também não faz um trabalho tão bacana em termos de pontos de interesse existentes por ali. Poderiam ter usado um detalhamento maior sobre onde existem lojas e em quais pontos estão localizadas as várias cidades.

Escolhas

A narrativa, claramente, fica em segundo plano, e digo que não senti falta em nenhum momento de algo mais aprofundado. Infernax é um show de jogabilidade, além de apresentar gráficos inspirados na era 8-bits muito bem construídos. Mesmo assim, um filtro visual para intensificar ainda mais o sentimento nostálgico cairia muito bem. O elogio também vai para a parte sonora como um todo, a qual se mostra bastante competente e de qualidade.

A parte mais divertida, na minha opinião, é a opção de ativar trapaças. Esses cheat codes só podem ser habilitados caso joguemos no modo casual, o qual oferece opções de checkpoint imediato após a morte, ao custo de uma pequena porcentagem de ouro e XP. Esses códigos envolvem modificações no jogo como pulo infinito, mana máxima, XP e ouro infinitos, invencibilidade e afins. Gostei bastante da existência deles por aqui, e posso dizer que tudo isso tornou minha experiência bastante personalizada. Mantive o pulo infinito por todo o jogo e cheguei até mesmo em locais que não devia ter alcançado antes.

Maestria em vários aspectos

Infernax é um produto bastante competente e bem polido, o qual consigo recomendar por conta de vários aspectos: acessibilidade, jogabilidade excelente, visuais nostálgicos e jornada agradável. Seus poucos erros cometidos são bem ignoráveis, e tem mais a ver com escolhas de design, de fato. Mesmo assim, a experiência é super indicada e divertidíssima do início ao fim – que, aliás, são vários -, além de que é adaptável para todos os tipos de jogadores se divertirem sem grandes frustrações. Definitivamente, é difícil encontrar algo nesse nível de qualidade nos dias de hoje. Por isso, quando achar, agarre com força!


Trailer do Jogo


* Esta análise foi feita utilizando uma chave enviada pelos produtores

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Jason Ming Hong

Gamer desde o 1 ano de idade segundo meus pais. Jogo de tudo, porque o importante pra mim em um jogo é divertir. Gosto de jogos com uma boa história, investimento em gameplay sólido e, se rolar, um co-op de sofá. Também sou UX/UI designer, aquela galera moderninha que faz coisas pensando em quem vai usar. Aliás, agora edito o POWdcast, RÁ!

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