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[REVIEW] Two Point Hospital Jumbo – Um Hospital Ainda Maior

Two Point Hospital chega em uma versão ainda maior, a Jumbo. Tal versão engloba quatro das expansões já lançadas, trazendo muito mais conteúdo ao que já era excelente. Nesta análise vamos abordar o que mudou em relação ao jogo anterior.

Antes de começar, já existe no nosso site uma análise do jogo base, então não entrarei em maiores detalhes sobre o jogo aqui, focando minha análise nas expansões. Se quiser ler sobre o jogo base, clique aqui.

Time is Money = Tempo é Dinheiro

Primeira atualização extremamente importante é que o jogo agora possui suporte ao idioma Português brasileiro. Isso auxilia o entendimento dos comandos na tela e dos desafios propostos pelo jogo, além de permitir que todos os jogadores possam rir das diversas piadas e bom humor que este game tem.

E agora? Quem poderá nos defender?

Os DLCs que vieram complementam muito bem o jogo e devem ser jogados após completar os desafios do jogo base, uma vez que eles exigem importantes estruturas e funcionalidades que somente são desbloqueados conforme o jogador avança no jogo. Sem essas estruturas ficará muito difícil (para não dizer impossível) completar os desafios.

Outra adição ao jogo são alguns pacotes de itens para colocar em seu hospital, mas nada que seja extremamente relevante e tratam-se apenas de “skins” para itens já existentes e disponíveis.

O Abominável Homem das Neves

Pé Grande, Abominável Homem das Neves ou Yeti, não importa como você o chama, Bigfoot é a primeira das expansões do jogo que analisaremos aqui.

O jogador recebe uma carta da grande celebridade Bartolomeu F. Yeti pedindo para que se melhore a saúde da região de Pointy Mountains e solicita que se implemente uma amplitude de diagnósticos e tratamentos para toda aquela região. Por se tratar de uma localidade gelada, o clima é algo que deverá ser pensado enquanto o jogador administra o seu hospital.

São oferecidos três novos hospitais para essa expansão, cada um com seu conjunto de objetivos a serem alcançados e desafios a serem superados. Um deles, por exemplo, está localizado em uma região que traz pouco interesse de candidatos às vagas e, por consequência, traz funcionários cada vez menos especializados, ou seja, o jogador terá que se desdobrar para qualificar a sua própria mão de obra para obter êxito em sua administração.

Já Chegou o Disco Voadoooor

Close Encounters é a segunda expansão a ser analisada aqui. Nela, o jogador terá que criar e administrar um hospital em meio a uma zona militar que um jornal quer expor (referência à Área 51? Nãããão!).

Nos desafios propostos você terá que lidar com doenças interplanetárias e com ETs querendo se passar por humanos, fazendo um jogo que já era nonsense e bem humorado ainda mais engraçado.

Contudo, há que se ressaltar que os objetivos são muito difíceis de serem alcançados e exigirão bastante tempo, habilidade e paciência do jogador para serem completados.

Vamos para Acapulco?

Nesta expansão o jogador irá gerenciar um hospital em região com várias peculiaridades climáticas que te obrigarão a parar o que você está fazendo para corrigir os problemas que as intempéries podem gerar. Percebi uma falta de mão de obra qualificada que me fizeram ter que treinar os funcionários em vez de contratá-los, ou seja, existem um tempo entre a contratação e o funcionário poder efetivamente trabalhar em um setor.

São várias dificuldades impostas nesses locais e exigirão do jogador bastante tempo para combatê-las. Resumindo: você terá que trabalhar muito para ter as suas férias ou então será um “boa noite, vizinhança”.

A Cidade Perdida, mas cadê a tribo discoteca?

Na última expansão analisada aqui nesta postagem, o jogador terá a oportunidade de gerenciar o hospital em zonas rurais e, até mesmo, em uma cidade ecologicamente sustentável. Cura fornecida pela própria natureza, produtos naturais sendo vendidos em vez de industrializados e, até mesmo, a geração de sua própria energia são alguns dos desafios que o jogador encontrará neste modo.

Achei este modo o mais interessante, por privar o jogador de itens que costumeiramente usamos ao longo da campanha principal, tirando-nos da zona de conforto.

Veredito

Eu adoro o jogo base e mantenho o que disse no post com a análise. E as expansões adicionadas aqui complementam muito bem e trazem novos desafios para o jogo.

Há que se destacar, porém, que o nível de dificuldade apresentado é bem superior ao do jogo principal, sendo essas novas áreas indicadas para aqueles que tem bastante amor no coração e não guardam rancor.

A única coisa que eu posso dizer é: se você gosta de jogos de gerenciamento de uma forma menos descompromissada, JOGUE TWO POINT HOSPITAL: JUMBO EDITION. A quantidade de hospitais e de conteúdo disponível te divertirá por muito tempo.

Contudo, há que se ressaltar que talvez esta não seja a versão definitiva do jogo, visto que ainda existem expansões que somente foram lançadas no PC (Culture Shock e A Stitch in Time). Esperamos que elas sejam adicionadas posteriormente à versão Jumbo e complementem ainda mais a experiência.


* Esta análise foi escrita utilizando uma chave fornecida pelos produtores.

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Tovar

Nintendista desde os 8-bits, pulei somente a geração GameCube (que recuperei com o Wii). Jogo em qualquer plataforma. Um fã de The Legend of Zelda, Donkey Kong, Mario, Mega Man, e de outros grandes nomes da indústria.

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