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[REVIEW] LEGO Bricktales – Jogabilidade que remete ao brinquedo de mesmo nome

Apesar de LEGO ser tudo sobre o brinquedo que carrega o mesmo título, o nome da franquia é usado principalmente para criar jogos baseados em plataforma com toneladas de colecionáveis ​​para se preocupar. Desta vez, finalmente LEGO Bricktales decidiu voltar às suas raízes e nos trouxe um jogo que gira em torno de montar peças LEGO para resolver desafios, assim como na vida real.


Ficha Técnica

Título: LEGO Bricktales

Plataforma: Nintendo Switch

Data de lançamento: 12/10/2022

Tamanho: 1.0GB

Desenvolvedora: ClockStone

Publicadora: Thunderful Publishing

Jogadores: 1

Em Português: Sim

Gênero: Aventura, Puzzle

Tempo de Jogo (em média): 10 horas

Save na Nuvem: Sim

Classificação: Livre

Preço no Lançamento (BR): R$ 57,99

Preço no Lançamento (EUA): US$ 29,99


Portal do vovô

Montagens demandam entendimento de peças LEGO e física
Montagens demandam entendimento de peças LEGO e física

O jogo começa com nosso personagem personalizado, que vai conhecer seu avô que está trabalhando em uma nova invenção. Chegando lá, temos a tarefa de consertar uma máquina, o que nos guiará pelos primeiros tutoriais para entender como funciona a mecânica básica de montagem de peças LEGO.

Bricktales é 100% sobre brincar com pecinhas do brinquedo LEGO. A cereja do bolo aqui é o fato de o jogo respeitar as leis da física, o que influencia diretamente nossas criações considerando como as peças LEGO funcionam: conectar as bordas de cada parte umas às outras as torna rígida e firme. Por exemplo: se você constrói uma ponte sem algo embaixo para sustentá-la ou esqueceu de colocar todas as peças conectadas, o “robô testador” quebra tudo ao atravessá-la, causando a falha do desafio.

Modo sandbox libera montagem livre

Cada desafio nos oferece algumas peças numeradas para serem usadas e, quando terminamos ele, um modo sandbox é desbloqueado imediatamente. O mais legal é que nossas criações podem ser vistas dentro do próprio mundo do jogo, e também estou considerando o modo sandbox e suas criações livres. Dito isso, podemos criar coisas mais detalhadas para exibir no mundo afora, além de apenas cumprir missões.

A curva de aprendizado é ligeiramente aumentada à medida que o game avança. Entre uma sessão de caminhada com nosso personagem e outra, podemos conversar com NPCs e obter missões rápidas para cumprir. Todas essas missões nos fornecem moedas específicas no mundo (para comprar coisas cosméticas), além de um novo conjunto de peças a serem usadas. E mesmo que o game seja bastante complicado e difícil às vezes, nunca senti tanta dificuldade nos desafios, pois há muitas peças extras em quase todas as missões. Teria sido bem mais divertido se houvesse o número exato de peças para construir, o que nos obrigaria, então, a pensar bem e cumprir com o “protocolo” de usar todas as partes de maneira inteligente.

Podemos comprar roupas nos mundos

Algumas das montagens também envolvem equilibrar os dois lados de uma criação fisicamente falando, influenciada ainda mais profundamente pela gravidade. Enquanto isso, outros exigirão que interajamos com a parte externa da área de construção, como uma estátua que requer tocar um feixe de luz para prosseguir. Isso significa que não apenas é necessário considerar a construção e sua área respectiva, mas também ter em mente que a montagem de peças resolve puzzles – como ativar mecanismos para abrir portas ou alternar entre habilidades para destruir obstáculos.

Repetição é um ponto a ser considerado

Câmera 360º é inexistente

Mais adiante na história, novos mundos temáticos são desbloqueados, totalizando cerca de 10 horas de “campanha”, o que é bastante duradouro, considerando que o estilo de jogo envelhece muito rápido devido à natureza repetitiva e à falta de variação nos desafios. Se você nunca se enjoa de montar diferentes tipos de monumentos feitos a partir de LEGO, definitivamente esse jogo é para você.

A falta de um mapa é bastante agravante, pois fica muito fácil se perder em relação ao seu próximo objetivo ou local a ser alcançado. Além disso, o movimento da câmera, os ângulos de visão e o manuseio de tudo com o analógico do Switch podem ser complicados às vezes, já que não há uma câmera 360° para brincarmos com. É necessário pressionar o botão de pausa para poder controlar a câmera livremente, ou você só pode deslocar a câmera segurando uma combinação de comandos em um ângulo 2D limitado.

Um jogo que remete ao brinquedo da vida real

Em suma, LEGO Bricktales manda bem e merece um lugar especial no meu coração devido à sua natureza que remonta às raízes da franquia – e dos brinquedos da vida real. Dito isso, se você gosta de jogos LEGO e se cansou de experienciar os mesmos títulos de plataforma repetidamente, este é um sopro de ar fresco para a franquia como um todo.


Trailer do Jogo


* Esta análise foi feita utilizando uma chave enviada pelos produtores

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Jason Ming Hong

Gamer desde o 1 ano de idade segundo meus pais. Jogo de tudo, porque o importante pra mim em um jogo é divertir. Gosto de jogos com uma boa história, investimento em gameplay sólido e, se rolar, um co-op de sofá. Também sou UX/UI designer, aquela galera moderninha que faz coisas pensando em quem vai usar. Aliás, agora edito o POWdcast, RÁ!

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