[REVIEW] Nexomon: Extinction – Uma melhoria absurda
Como esperado de uma continuação, Nexomon: Extinction procura endereçar muito daquilo que existia em termos de pequenos detalhes incômodos em seu antecessor, trazendo algumas melhorias aqui e ali para tornar a experiência bem mais prazerosa em vários aspectos. E, de fato, essa missão é bastante cumprida, apesar de alguns tropeços ainda existirem e machucarem um pouco a experiência.
Ficha Técnica
Título: Nexomon: Extinction
Plataforma: Nintendo Switch
Data de lançamento: 28/08/202
Tamanho: 3.2 GB
Desenvolvedora: VEWO Interactive
Publicadora: PQube
Jogadores: 1
Em Português: Sim
Gênero: Ação, Aventura
Tempo de Jogo (em média): 14 horas
Save na Nuvem: Sim
Classificação: Livre
Preço no Lançamento (BR): R$ 101,95
Preço no Lançamento (EUA): US$ 19,99
Herói do novo mundo
Como sucessor de Nexomon, o indie de monstrinhos de bolso prova que tem muito a oferecer, batendo quase de frente com sua inspiração – ao menos pra mim. A história começa em um momento futuro e separado do game antecessor, em que o planeta está sendo destruído por um grupo chamado Tyrant, liderado pelo gigantesco Ominicron. Porém, a solução para salvar o mundo de seus últimos minutos de existência é destruir ninguém mais do que o protagonista do jogo que, no caso, é você que, por algum motivo – não revelado -, traiu seus companheiros.
Após a escolha inicial de qual avatar representará nosso personagem, somos levados ao passado, em um momento no qual estamos no orfanato de treinadores Nexomon prontos para sermos enviados à cidade mais próxima para sermos nomeados treinadores iniciantes pela Guild. Com isso, nossa instrutora nos envia para uma tarefa juntamente ao nosso companheiro felino e bastante piadista, o qual diversas vezes quebra a “quarta parede”. De repente, um Nexomon com aspecto de dragão surge na cena e nos ataca, até que uma aparição nos manda escolher um Nexomon dentre as nove Nexotraps disponíveis – mais do que o Nexomon antecessor. Após os eventos iniciais, somos levados ao subsolo, local em que se encontra o possível protagonista do título anterior.
Missões agora são um elemento bastante presente e aprimorado em Nexomon Extinction, já que existem as tarefas principais e paralelas espalhadas por todo o canto. Para adquirir novas missões, basta falar com alguém que possui uma estrela sobre sua cabeça, o que certamente será uma grande fonte de recompensas como itens e dinheiro.
Os visuais dos cenários são infinitamente melhores no segundo game, e todos os locais são realmente feitos e renderizados em alta resolução, sem falar que mantêm o estilo artístico dos personagens e elementos em primeiro plano. Dentro das batalhas, os Nexomon também receberam visuais aprimorados e animações mais bem trabalhadas, mostrando a clara evolução entre um game e outro. O combate, entretanto, continua o mesmo, apenas adicionando a opção de Descanso, o que usa um turno para recuperar a stamina do Nexomon.
Assim como no Nexomon anterior, ainda há uma grande variedade de locais diferentes para serem visitados, sempre com uma fauna e flora bastante única, apresentando ambientes de fogo, gelo, seca, etc. Novamente, seis Nexomon são a quantidade máxima a serem carregados em nosso bolso, porém, é possível sempre escolher adicionar um bichano capturado ao time ou enviá-lo para o banco de Nexomon.
As capturas funcionam de forma bastante dinâmica desta vez, exigindo um pouco mais de interação por parte do jogador. Uma vez lançada a Nexotrap, é necessário apertar uma sequência de botões dentro do tempo limite. Caso contrário, a captura falhará instantaneamente e o Nexomon quebrará a armadilha. Também é possível lançar petiscos para o animalzinho, fazendo-o mais vulnerável e fácil de capturar.
Entre tapas e beijos
Apesar de existirem vários incentivos para não focar tanto na história principal, ainda sinto muita falta da existência de um mapa. Como há várias coisas secundárias a serem feitas, ao exemplo de batalhar novamente com treinadores já derrotados, fica bem difícil saber a localização de cada um deles ou quais já estão aptos para batalhar novamente, apesar de não existir uma regra tão clara como funciona isso – cerca de 5 minutos para que eles estejam disponível para uma nova batalha, segundo fóruns. Mesmo assim, é excelente a existência dessa possibilidade, porque o treinador fica mais forte a cada revanche.
As batalhas aleatórias dentro de cavernas também continuam presentes, o que é uma grande decepção por não permitir uma forma de evitar os confrontos. Já tratando-se das batalhas em si, agora o treinador adversário não tem o direito ao primeiro ataque assim que seu monstro é derrotado, o que é muito bem-vindo e faz mais sentido do que simplesmente dar essa vantagem a ele. Porém, ainda não podemos trocar o Nexomon quando o próximo adversário é enviado, o que decepciona.
O sistema de pedra-papel-tesoura ainda não é acompanhado de uma enciclopédia ou qualquer relação das vantagens e desvantagens de cada elemento, o que persiste na famosa “tentativa e erro” para descobrirmos como funciona cada coisa. Não machucaria ter algo do tipo para auxiliar aqueles tão acostumados com a franquia Pokémon, como eu, que tem na cabeça sempre algo como “folha é efetivo contra pedra, luta é forte contra normais, fogo é forte contra planta” e etc.
Uma grande NexoEvolução
Nexomon: Extinction mostra uma baita melhoria em relação ao seu antecessor, sendo praticamente um jogo completamente novo e polido. Muitos dos problemas e coisas sem sentido foram corrigidas nesta continuação, apesar da falta do mapa e de uma enciclopédia explicando sobre os elementos dos Nexomon ainda marcarem presença.
A duração da história tem cerca de 25 horas, algo bastante justo caso você queira simplesmente focar em terminar o enredo. Caso contrário, pode apostar que essas horas podem chegar até 100, se você for do tipo que gosta de explorar tudo e capturar todos os monstrinhos disponíveis. Nexomon é uma franquia que parece aprimorar bastante a cada título novo lançado, o que me deixa ansioso para uma iteração futura. Se você é fã de Pokémon e procura novos ares, certamente Nexomon: Extinction merece sua chance – e não exige que você tenha jogado o primeiro.
Trailer do Jogo
* Esta análise foi feita utilizando uma chave enviada pelos produtores
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