[REVIEW] – WitchSpring3 [Re:Fine] – The Story of Eirudy – Corre que a bruxa tá solta!!
Preconceito; amizade e eterna luta entre o bem o mal que habita cada um de nós é o que você encontrará nesta cativante história de um bruxa solitária que descobrirá que sua vida é muito mais importante do que ela jamais imaginou!
Ficha Técnica
Título: WitchSpring3 [Re:Fine] – The Story of Eirudy
Plataforma: Nintendo Switch
Data de Lançamento: 08 de Agosto de 2021
Tamanho: 1.3GB
Desenvolvedora: KiwiWalk
Publicadora: ININ Games
Em Português: Não
Gênero: Aventura, Estrategia, RPG
Tempo de jogo (em média): 15 horas
Save na Nuvem: Sim
Classificação: 10+
Preço no Lançamento: R$ 199,00.
História
A trama segue a história de uma solitária bruxa sem nome (posteriormente chamada de Eirudy) que vive praticamente sozinha tentando criar marionetes vivas que possam conversar com ela. Um inesperado encontro lhe fará deixar a segurança de sua casa e se aventurar por um mundo tomado pelo conflito e pela caça às bruxas, orquestrada pelo papa.
Parece um pouco clichê, mas na realidade a trama está longe disso. Você logo descobrirá que o termo bruxa é pejorativo e que Eirudy é na verdade uma deity (um termo que em tradução livre seria algo como deus ou divindade). A morte de todos os deities colocaria fim a vida na terra, algo que a igreja e muitas pessoas parecem não se importar por motivos que não vou revelar aqui.
Quanto mais você joga, maior o conflito se torna e suas escolhas podem transformar Eirudy em uma salvadora ou uma destruidora. Cabe a você escolher qual caminho trilhar.
Jogabilidade
WitchSpring3 é um RPG, e como todo bom jogo do gênero, você precisa melhorar e evoluir seus personagens. Porém o jogo se utiliza de algumas sutis mudanças na fórmula que o tornam uma experiencia agradável e interessante.
Primeiramente não existem leveis e os monstros não dão experiência. Para evoluir os atributos de Eirudy, você precisa treiná-la por 5 dias seguidos. Os tipos de treino variam como, por exemplo: esgrima, estudar magia, entre outros. Cada um deles melhora algum atributo específico como aumentar sua vida e defesa, e também podem te dar a chance de aprender um ataque ou receita nova.
Os treinos acontecem de tempos em tempos, ou quando você completa algum objetivo importante no jogo. O interessante é que você não é obrigado a fazê-los no momento exato em que são liberados, podendo acumulá-los e executá-los todos de uma vez.
Já os monstros do jogo te dão itens que podem ser usados para criação de armas e magias melhores, bem como para ganhar pontos de vida, que são usados para dar vida as suas marionetes e melhorar o poder delas.
Diferente de outros RPGs, você não tem membros em seu grupo. Eirudy pode invocar até 3 marionetes para ajudá-la durante o combate. Cada uma tem um efeito diferente, concedendo algum bônus como maior poder de ataque ou defesa, além de desempenhar algum papel específico como curá-la ou atacar inimigos junto de sua mestra.
A estratégia é o ponto forte dos combates. Além das marionetes, o tipo de arma e as magias que você usa podem ser a chave da vitória. Eirudy pode carregar e usar apenas 3 magias, que são obtidas em um sistema de craft.
É preciso criar o círculo mágico principal que dá poder à magia – como disparar raios ou curá-la – e um círculo secundário que altera o efeito do poder – diminuindo seu custo de mana ou intensificando seu efeito. Essa mecânica é interessante, pois te deixa montar suas magias de acordo com seu gosto e da maneira como quer jogar.
Por fim, os monstros ficam parados em pontos específicos do mapa esperando você ir lá matá-los. Eu achei isso um pouco chato, mas acaba também sendo uma vantagem já que você pode simplesmente ignorar a maioria (alguns obstruem as entradas e as saídas do mapa, não sendo possível evitá-los). Quando você toca em um deles, pode escolher lutar ou fugir.
O combate é em turnos, mas não existe transição para uma tela de combate separada. Eu particularmente não gosto de combate em turnos, mas achei o combate de WitchSpring3 agradável devido o dinamismo e as estratégias envolvidas.
O que eu poderia criticar é o fato de ser um port de um jogo de celular, pensado para usar com tela touch. O time deveria ter dado uma atenção melhor para como os botões interagem com tudo. Às vezes, especialmente no começo, fica confuso e com aquela impressão de que poderia ter sido melhor implementado.
Gráficos e Sons
Charme é a palavra-chave para descrever os gráficos de WitchSpring3, que tem um tom único mesmo sendo um jogo com gráficos estilizados e comuns aos JRPGs. O time de desenvolvimento parece ter tomado cuidado para criar algo que fosse confortável ao estilo, mas que ao mesmo tempo tivesse um ar de “Diferente”.
O jogo, ao menos para mim, combina perfeitamente a arte e os sons para passar uma sensação de estar lendo um livro de contos de fadas. É difícil de explicar, mas ele é agradável aos olhos. Acho que só jogando para entender.
Vale destacar também que a única diferença entre os modos dock e portátil é a clareza da imagem.
Veredito
Charmoso e divertido, o jogo tem tudo para conquistar os fãs de RPGs japoneses e de histórias envolventes. Eu confesso que não sou fã de jogos de RPG por turno, mas o sistema de combate de WitchSpring3 me cativou, logo deve agradar muito a quem gosta desse sistema.
Ele também é estranhamente relaxante e envolvente, então eu recomendaria como um jogo para matar o tempo depois de uma jogatina frenética com jogos mais pesados.
O único contra é que jogo não tem áudio e nem legendas em pt-br, o que pode ser um problema para alguns.
Trailer do jogo
* Esta análise foi escrita utilizando uma chave fornecida pelos produtores do jogo
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