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[REVIEW] Pokémon Sword & Shield – DLC The Crown Tundra

Assim como na primeira parte da DLC, este review foi feito por Jow (versão Sword) e Rodrigo Reche (versão Shield). Assim, identificamos as diferenças entre os jogos e trouxemos uma análise completa da DLC.


Chegando ao Nintendo Switch no dia 22/Out/2020, The Crown Tundra completa o Expansion Pass de Pokémon Sword & Shield.

Após uma recepção fraca da primeira parte da DLC, Isle of Armor, que você pode conferir nossa análise clicando aqui, The Crown Tundra chegou com muitas promessas por parte da Pokémon Company e Game Freak e com a expectativa alta dos jogadores ao redor do mundo.

Será que The Crown Tundra consegue ofecerer um conteúdo melhor e fechar de maneira satisfatória esse primeiro (e talvez último) Expansion Pass para Sword & Shield? Isso é o que vamos descobrir nas próximas linhas deste review.


Ficha Técnica

Título: The Crown Tundra – Pokémon Sword & Pokémon Shield

Plataforma: Nintendo Switch

Desenvolvedora / Publicadora: Game Freak / Nintendo

Jogadores: 1

Em Português: Não

Gênero: Aventura / RPG

Tempo de Jogo (média): 5 Horas 

Save na Nuvem: Não

Classificação: Livre

Preço no Lançamento (BR): R$ 125,39 (Expansion Pass)

Preço no Lançamento (US): US$ 29,99


Enredo

A segunda parte da DLC de Pokémon, The Crown Tundra, começa parecida com a primeira: com um passaporte para a nova região, basta ir até Wedgehurst Station e viajar para o local da aventura. Sua Pokédex é devidamente atualizada para comportar os novos monstrinhos desse local montanhoso e cheio de neve.

Ao chegar, dois personagens caricatos nos recebem: Peony e Peonia. Pai e filha, eles são a cara dos personagens infantis da franquia – e isso não é algo ruim. Peony é um ex líder de ginásio que vive atrás da filha para protegê-la e dar pitacos na sua caminhada como treinadora Pokémon. Obviamente, a garota odeia essa situação, por isso sugere uma batalha entre você e Peony para aproveitar a distração e conseguir escapar da marcação cerrada do pai.

Peony – O personagem mais carismático da DLC

Ganhando ou perdendo, após a batalha você e Peony vão atrás de garota e a nova região começa a ser apresentada.

A caverna Max Liar é a primeira (e talvez a melhor) novidade que experimentamos através das Dynamax Adventures (que veremos mais em detalhe adiante). Depois disso, encontramos Peonia e começamos a desvendar os mistérios de The Crown Tundra: resolver o quebra-cabeça dos calabouços dos gigantes, restaurar a estátua da colheita e capturar uns certos pássaros lendários.

The Crown Tundra tem locais muito bonitos, com novos Pokémon, rios e cavernas que levam a lugares surpreendentes e pontos de interesses gigantes que podem te guiar – já que o mapa desse jogo segue sendo uma aberração.


Explorando The Crown Tundra

Assim como em Isle of Armor, o nível dos Pokémon encontrados em The Crown Tundra são ajustados de acordo com o nível dos Pokémon do jogador, então não se preocupe se você ainda não upou totalmente os seus monstrinhos para se aventurar por aqui.

Também temos uma série de Pokémon de gerações passadas chegando para Sword & Shield. A lista completa das novas adições pode ser conferida aqui, no site do portal Pokémon News Center.

Diferentemente de Isle of Armor, onde a história central era pobre e se baseava exclusivamente na busca pelo novo Pokémon Kubfu e sua evolução Urshifu, em The Crown Tundra a “missão principal” é mais extensa, possui diversos desdobramentos e temos mais coisas para fazer enquanto exploramos a nova região, proporcionando assim mais horas de jogo.

Nessa segunda parte da DLC não há diferenças entre as versões Sword & Shield, sendo basicamente o mesmo jogo para todos.

Novidades

Dynamax Adventure

São caçadas dentro da Max Lair, um emaranhado de cavernas habitadas por Pokémon que normalmente não são vistos na região de Galar. Aqui o jogador precisa escolher apenas um dos Pokémon oferecidos pela cientista na entrada e seguir por uma série de batalhas (todas em formato de Raids) escolhendo seu caminho até o misterioso Pokémon final – que sempre é um lendário, um prêmio que o jogador pode capturar por vencer todas as batalhas.

Vale ressaltar que os desafios da Dynamax Adventure, assim como as Raids, não podem ser concluídos sozinho. O jogador pode optar por fazer com amigos online ou treinadores controlados pela inteligência artificial.

Lugia é um dos Pokémons possíveis de capturar no Dynamax Adventure

Coletando Pegadas

Se em Isle of Armor tínhamos a busca por Digglets para conseguir alguns Pokémon, em The Crown Tundra temos a busca por diferentes tipos de pegadas para a professora Sônia. São 3 tipos diferentes de pegadas: Grama, Aço e Pedra. A cada pegada encontrada (e são muitas) o jogador ganha uma porcentagem de evidência coletada, e ao encontrar todas as pegadas de um determinado tipo podemos utilizar um localizador desenvolvido pela professora para capturar os lendários: Virizion, Cobalion e Terrakion.

A expedição com Peony

Com uma base avançada estabelecida em Freezingtown, Peony nos convida para uma expedição a fim de desvendar três lendas da região. Não vamos dar muitos detalhes para não entrar em spoilers da jornada, mas basicamente precisamos nos aprofundar na lenda de Calyrex, que é o novo lendário de The Crown Tundra.

Na minha opinião, esse é o Pokémon mais interessante dessa geração, bem como seu corcel que pode ser do tipo fantasma ou gelo, de acordo com a decisão do jogador. Também precisamos procurar pelos 4 “gigantes” em seus respectivos templos, resolvendo alguns puzzles pelo caminho, e, por último, buscar os clássicos pássaros lendários em suas versões de Galar (Zapdos, Articuno e Moltres).

Calyrex o novo lendário

A Pista Lendária

Ao terminar a missão principal e consequentemente a estória de The Crown Tundra, recebemos uma quarta pista de expedição para seguir. Sem dúvida nenhuma é um bônus interessante para o jogador, que pode ganhar mais 2 horas de jogatina nessa missão que envolve Ultra Beasts e também um certo Pokémon negro psíquico.

Com esses novos desafios, no DLC The Crown Tundra é possível capturar todos os Pokémon lendários de gerações passadas. Essa não é uma tarefa fácil, mas um ótimo adicional para quem terminou o jogo e completou a Dex de Galar.


Veredito

The Crown Tundra é sem dúvida nenhuma uma experiência muito melhor do que o seu DLC antecessor, tanto na qualidade do conteúdo quanto em horas de gameplay. A história é interessante, apesar de não ter grandes reviravoltas. É agradável “mergulhar” nas lendas dessa nova região e conhecer um pouco mais sobre elas.

O ponto alto, novamente, é o novo Pokémon lendário e seu corcel. A dupla funciona muito bem nas batalhas, são Pokémon com muita personalidade e, se eu não me engano, é a primeira vez na franquia que vemos uma dupla de Pokémon atuando como um único monstrinho. A vantagem aqui fica por conta de que é possível utilizar duas habilidades de uma única vez, afinal de contas são dois Pokémon atuando juntos.

Novas versões dos pássaros de Galar

Alguns problemas já conhecidos do jogo base continuam presentes aqui. Não esperávamos que fossem corrigidos com as DLCs, mas valem a pena serem citados: é terrível explorar The Crown Tundra, esbarrando nos enormes problemas do mapa de Pokémon Sword & Shield e nos irritantes encontros constantes com Nidorinas e outros Pokémon indesejáveis.

Esses problemas fazem o jogador perder muito tempo caçando um lugar ou esperando a lenta animação do começo de uma batalha. Outro fator que nos causou certa frustração é a dificuldade para capturar alguns Pokémon lendários, eu cheguei a gastar mais de 25 Ultraballs em uma única batalha para tentar capturar um Registeel.

No geral, Pokémon The Crown Tundra tem muito mais pontos positivos do que negativos e deve agradar os jogadores da franquia, principalmente após o lançamento menos empolgante de Isle of Armor. Game Freak e Pokémon Company mostram que estão no caminho certo, mas a jornada é longa e ainda há pontos a serem melhorados nesse trajeto.


Trailer

*Essa análise foi feita com uma cópia fornecida pela Nintendo.

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Rodrigo Reche

Oi, eu sou o Rodrigo Reche. Roreche para os íntimos! Sou completamente apaixonado por Videogames. Ganhei meu primeiro console, um Atari 2600, do meu pai em 1984 quando eu ainda tinha 3 anos de idade. Foi paixão a primeira jogada. Nintendista de coração e fã inveterado dos Engenheiros do Hawaii, passei por diversos consoles de todas as gerações, mas ainda guardo um carinho especial pelos consoles antigos.

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