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[REVIEW] UBERMOSH: Omega – 8 segundos é o limite

Desenvolvido por uma única pessoa, um brasileiro auto-ditata, UBERMOSH: Omega é um twin-stick-shooter cheio, cheio em vários elementos. E ele ainda possui uma base sólida de fãs, e agora tem tudo para alçar vôos mais altos. Vamos ver aqui se ele consegue.


Ficha Técnica

Título: UBERMOSH: Omega

Plataforma: Nintendo Switch

Tamanho: 676 MB

Desenvolvedora/Publicadora: Walter Machado/QUByte

Jogadores: 1

Em Português: Não

Gênero: Ação/Shooter/Arcade

Save na Nuvem: Sim

Classificação: 13+


Exagerado em todos os aspectos

É difícil falar sobre UBERMOSH: Omega sem considerar seu histórico. Rapidamente falando, Walter Machado, depois de fazer carreira como dentista, largou tudo e se dedicou à criação de jogos, desenvolvendo o primeiro UBERMOSH durante o processo. Depois de muita alteração, conseguiu colocá-lo na Steam. Fez tanto sucesso que, com o feedback dos fãs, foi elaborando outros jogos até que chegou ao oitavo da franquia: Omega, chegando também para o Nintendo Switch.

Além disso, a pesadíssima trilha sonora foi elaborada inteiramente por ele, bem como toda a parte visual. Aliás, tudo foi feito por ele. Em uma entrevista, o desenvolvedor afirmou que sempre teve uma visão artística diferente e muito bem estabelecida, mas não tinha nenhuma forma de expressá-la. Até que conseguiu aplicá-la aos jogos, onde conseguiu inseri-la integralmente. Cada discurso artístico dele está no jogo. Bom, toda a história que envolve a criação do jogo é ótima, Walter Machado é realmente um bom exemplo. Mas e o UBERMOSH: Omega de fato?

Omega é o oitavo jogo da franquia, então, para chegar até aqui, obviamente teve muito apoio de seus fãs. Indo diretamente ao ponto: ele é bom, e considerando o fato de que foi feito por uma única pessoa, ele é ótimo. Obviamente ainda tem muitos problemas, mas está constantemente em evolução. Ele não possui uma história ou algum indicativo do que está acontecendo e, de certa forma, nem é necessário, pois o crivo artístico de seu único desenvolvedor passa por vários pontos, exceto o narrativo.

Um desses aspectos é a rapidez em que o jogo se inicia. Um clique. Basta somente um botão e o jogador já está no campo de batalha com milhares de criaturas. E é real, MILHARES mesmo. O desenvolvedor afirmou que é possível ter 4 mil inimigos no minúsculo mapa.

Sua jogabilidade é massacrante em vários pontos. Para os personagens jogáveis, para os inimigos, para o controle e para as mãos que estão jogando. Minha dica, em caixa alta para os jogadores ficarem atentos: JOGUE COM OUTRO CONTROLE QUE NÃO SEJAM OS JOY-CONS. O jogo exige uma dedicação em ambos os analógicos e nos botões L e R tão grande que o frágil controle principal do Switch pode não aguentar, então recomento fortemente que usem algum outro controle, pois uma mão maior não tem envergadura o suficiente para jogar com comandos pequenos.

A base de UMERMESH: Omega é twin-stick-shooter, em que um analógico anda e o outro mira, somado a um intenso bullet hell. A quantidade de inimigos é compensada pelas grandes habilidades destrutivas que cada personagem jogável tem, sendo possível alterar algumas coisas, como acrescentar um escudo, vidas a mais, uma espada ou armas que atiram automaticamente. Cada personagem possui uma especialidade, indo de encontro com a jogabilidade que cada jogador prefere.

O jogo lembra muito os fliperamas, em que o objetivo do jogador é somente acumular a maior quantidade de pontos possíveis nos 90 segundos de cada Run. Mas, durante as primeiras tentativas, dificilmente o jogador passará de 8 segundos até se acostumar com o caos que há. Ao acumular pontos com cada personagem, ele subirá de rank, indo de C a S+ e, por fim, OMEGA.

Seu cenário é brutal, e o chão logo passa de uma cor chapada para o vermelho, devido a quantidade de sangue que acumula. O design é simples, abusando de cores mórbidas e brilhos intensos, tanto que até deveria ter um aviso de gatilho de ataques epilépticos. Os personagens são bem desenhados, um ótimo e belo pixel art, mas, infelizmente, não há tempo para apreciá-lo.

A escolha artística da música foi a mais perfeita possível: Death metal. Sim, aquelas músicas em que você ouve o barulho ordenado e massacrante de uma guitarra pesadíssima, bateria bem rápida e uma cantoria gritada. Agradabilíssimo enquanto você extermina 6 mil inimigos em 90 segundos.

Veredito

UBERMOSH: Omega é um jogo sobre exageros. Exagerado em tudo. Menos na história, pois não há qualquer elemento narrativo no jogo, o que não é um problema, como já informei. Ele peca em alguns aspectos, entretanto, sua jogabilidade brutal e rápida pode agradar algumas pessoas.

Não consigo recomendá-lo a todos, apenas para quem gosta de experimentar jogabilidades diferentes, para quem quer superar os mais difíceis desafios, para os fãs da franquia e para quem já gosta de twin-stick-shooter. Digo que ele é um ótimo jogo para ver quem é o melhor entre seus amigos, pois seu aspecto Arcade é divertido. Além disso, seu preço é baixo e vale a pena apoiar os desenvolvedores do nosso país.


Trailer do jogo


*Esta análise foi feita com uma cópia disponibilizada pela distribuidora.

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Kiefer Kawakami

Sobre mim: Amante dos games, acredito que eles podem mudar a vida das pessoas e fazê-las mais felizes, bem como aconteceu comigo. Possuo um amor incondicional pela Nintendo desde Donkey Kong Country e Super Metroid. Sou multidisciplinar e sei pouco sobre muita coisa, mas o suficiente para relacionar assuntos distintos. Além disso, quero divulgar os games para que as pessoas vejam a maravilha que são e podem ser.

5 thoughts on “[REVIEW] UBERMOSH: Omega – 8 segundos é o limite

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