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[REVIEW] The Legend of Heroes: Trails from Zero – A melhor forma de revisitar um clássico

Lloyd e sua equipe tiveram sua aventura – lançada originalmente no ano de 2010 para PSP – totalmente revitalizada, agora com versões para todas as plataformas modernas – exceto Xbox. Dito isso, a ideia aqui é renovar um produto clássico do passado e disponibilizá-lo para novatos, além de agradar os fãs da velha guarda que podem ter perdido esse excelente jogo.


Ficha Técnica

Título: The Legend of Heroes: Trails from Zero

Plataforma: Nintendo Switch

Data de lançamento: 27/09/2022

Tamanho: 3.1GB

Desenvolvedora: Nihon Falcom

Publicadora: NIS America

Jogadores: 1

Em Português: Não

Gênero: RPG

Tempo de Jogo (em média): 40 horas

Save na Nuvem: Sim

Classificação: 14 anos

Preço no Lançamento (BR): R$ 209,99

Preço no Lançamento (EUA): US$ 39,99


RPG tático e muita narrativa

Cidade de Crossbell

Este título é um dos primeiros clássicos da Nihon Falcom, e para quem não sabe como seus produtos normalmente funcionam, posso resumi-los em poucas palavras: batalhas divertidas, exploração e diálogos de texto incrivelmente longos. As coisas não são diferentes aqui, então você vai se pegar lendo zilhões de balões de bate-papo se realmente quiser entender o que está acontecendo. No entanto, não há problema em pular a maioria deles, já que cada detalhe no cenário ou qualquer NPC é encarado como uma chance de o jogo começar a enviar centenas de diálogos para você.

Mas agora vem a parte mais interessante de todo o jogo: as batalhas. Todos os combates aqui são baseados em turnos, nos quais você pode escolher um espaço para o qual deseja mover seu personagem, além de ser possível manter distância do inimigo para evitar ataques. Além dos ataques básicos da arma principal de cada membro, cada personagem do grupo também está equipado com Arts, que são seus tipos de feitiços únicos que podem ser divididos em diferentes abordagens (ofensiva, defensiva, de suporte, etc). Além disso, há um componente chamado Craft Points, que é acumulado à medida que nossos membros são atingidos por inimigos. Este CP habilita habilidades que consumirão a barra de CP, diferentemente da barra de Arts.

Batalhas táticas em turnos

De um momento para o outro receberemos novas missões, primárias e secundárias, no departamento de polícia para o qual trabalhamos. Para isso, temos que interagir com o terminal localizado lá dentro, que será alimentado de tempos em tempos de acordo com as missões que realizamos. Essas missões secundárias também nos dão muitos itens e recompensas, algo que pode ser útil ao longo da jornada.

No entanto, nem tudo são flores. A maioria das missões será repetitiva ao longo da história, o que pode decepcionar a maioria dos recém-chegados da franquia. De qualquer forma, a história torna tudo simples de ser entendido, se comparado aos demais jogos da série, e instiga o jogador a conhecer cada vez mais a trama dos quatro membros distintos da equipe.

Texturas novas são fenomenais

Por fim, a versão Switch vem com várias melhorias em relação à versão original, como uma nova textura para cenários (algo exclusivo das versões Switch e PC do jogo), anti-aliasing e um modo de alta velocidade que pode acelerar as coisas e tornar tudo bem mais ágil. Dito isto, a versão Switch é a melhor versão disponível desta remasterização, juntamente com a versão PC.

Uma remasterização digna

O remaster Trails from Zero é a melhor maneira possível de experimentar este clássico do PSP, especialmente se você planeja comprá-lo no Switch. Mesmo que a história em si seja simples de digerir, a maioria dos jogadores que não são leitores aficionados podem não ficar satisfeitos com o número de linhas densas de texto existentes por aqui. No entanto, a jogabilidade compensa e é, de longe, uma das melhores de toda a franquia.


Trailer do Jogo


* Esta análise foi feita utilizando uma chave enviada pelos produtores

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Jason Ming Hong

Gamer desde o 1 ano de idade segundo meus pais. Jogo de tudo, porque o importante pra mim em um jogo é divertir. Gosto de jogos com uma boa história, investimento em gameplay sólido e, se rolar, um co-op de sofá. Também sou UX/UI designer, aquela galera moderninha que faz coisas pensando em quem vai usar. Aliás, agora edito o POWdcast, RÁ!

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