[REVIEW] Prince of Persia: The Lost Crown – O Metroidvania com Souls-like da Pérsia
Prince of Persia: The Lost Crown reintroduz os jogadores ao universo envolvente de mistérios e aventuras pelo qual a série é conhecida. Este título inovador honra os elementos clássicos enquanto incorpora novidades que enriquecem a experiência tanto para aficionados quanto para novatos. Exploraremos os aspectos que distinguem este jogo, abordando seus pontos altos e baixos.
Ficha Técnica
Título: Prince of Persia: The Lost Crown
Plataforma: Nintendo Switch
Data de lançamento: 18/01/2024
Tamanho: 6.4 GB
Desenvolvedora: Ubisoft Montpellier
Publicadora: Ubisoft
Jogadores: 1
Em Português: Sim
Gênero: Ação, Aventura
Tempo de Jogo (em média): 15 horas
Save na Nuvem: Sim
Classificação: 12 anos
Preço no Lançamento (BR): R$ 239,99
Preço no Lançamento (EUA): US$ 49,99
Um novo estilo para a franquia
A trama de The Lost Crown é um dos seus trunfos. Nela, você é um dos guerreiros Immortals, o rapaz chamado Sargon. A ausência do Príncipe como personagem jogável não diminui o impacto da narrativa, e mesmo assim mantém os jogadores engajados e ansiosos por mais. À medida que a aventura avança, a introdução de novos equipamentos, técnicas e artefatos que possibilitam o acesso a áreas antes inacessíveis é uma recompensa constante.
Os confrontos com chefes marcam um dos pontos culminantes do game, desafiando jogadores com combates intensos que, ao serem superados, oferecem recompensas que melhoram significativamente a jogabilidade como amuletos, habilidades e armas novas. Comerciantes e ferreiros são fundamentais, fornecendo itens vitais para o avanço, como melhorias na saúde, pontos de Athra para habilidades especiais e aprimoramentos nas armas – tudo isso custando moedas que ganhamos matando inimigos.
A fluidez no controle do personagem é notável e é o ponto alto daqui, permitindo uma navegação precisa e dinâmica pelo ambiente. As habilidades de dash e salto duplo, apesar de serem recursos conhecidos no mundo dos videogames, integram-se perfeitamente à gameplay, fazendo referência à icônica mecânica de corrida pelas paredes dos jogos anteriores da série.
As árvores douradas, que funcionam como pontos de salvamento e mudança de equipamento, são estrategicamente posicionadas pelo mapa, e a diversidade de adversários exige do jogador adaptação e estratégia, tornando cada confronto uma experiência única.
Nem tudo são flores
Apesar de suas qualidades, The Lost Crown apresenta problemas. O aspecto de retorno a áreas já visitadas pode se tornar monótono e frustrante por conta do mapa gigantesco, obrigando jogadores a desvendar como prosseguir na jornada – mesmo existindo o modo Guided que aponta o objetivo. A repetição de inimigos por todo canto após sua morte, inspirada pela série Dark Souls, pode se revelar exaustiva, especialmente após perdermos para aquele mesmo monstro repetidas vezes.
A mecânica de defesa precisa é exigente e pode não ser do agrado de todos, pois é necessário o tempo certo para apertar aquele botão e rebater o ataque. Isso certamente é algo proveniente do Souls-like, apesar da franquia PoP já possuir uma espécie de parry antigamente (mesmo que mais generosa no quesito “timing”).
Se vale a pena ou não
Apesar de seus percalços, Prince of Persia: The Lost Crown se destaca como uma valiosa adição à saga, proporcionando uma jornada rica em desafios e descobertas. Embora certos aspectos possam ser aprimorados, os elementos positivos predominam, tornando-o uma experiência recomendada para entusiastas da franquia e novos jogadores. Com uma história cativante, jogabilidade ágil e confrontos memoráveis, este título é uma aventura que merece ser explorada.
Trailer do Jogo
* Esta análise foi feita utilizando uma chave enviada pelos produtores