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[REVIEW] Remnant From The Ashes – Obrigatório para fãs de Soulslike

Remnant From The Ashes é certamente um dos jogos mais legais das últimas gerações. Sou um grande fã do subgênero Soulslike, exceto quando este não é bem implementado. Remannt é uma continuação direta de Chronos From the Ashes, e apresenta uma estrutura de jogabilidade e Soulslike bem melhor que seu antecessor. Aqui, podemos escolher logo de cara a classe de nosso personagem com quem vamos começar a jogar, mas isso não é impedimento para personalizá-lo à sua maneira.


Ficha Técnica

Título: Remnant: From the Ashes

Plataforma: Nintendo Switch

Data de lançamento: 21/03/2023

Tamanho: 8.1 GB

Desenvolvedora:THQ Nordic

Publicadora: THQ Nordic

Jogadores: 1-3

Em Português: Sim

Gênero: Ação, Aventura

Tempo de Jogo (em média): 13 horas

Save na Nuvem: Sim

Classificação: Livre

Preço no Lançamento (BR): R$ 221,95

Preço no Lançamento (EUA): US$ 39,99


Jogabilidade com os melhores elementos do Souslike

Cena com três jogadores em um local escuro
Jogar cooperativamente é divertido demais

A história de Remannt é muito simples e direta, nos colocando na Ward 13, que é um local para refugiados da raça humana com tecnologia avançada, a qual os envia para locais do mundo. Nossa missão é destruir a origem do mal. Aqui, iremos navegar através de cristais vermelhos para as mais diversas regiões, nas quais enfrentaremos seres obscuros e demoníacos. A história não é um grande ponto aqui para se ter atenção, e sim todo o restante do conjunto dessa obra.

A jogabilidade é bastante focada em um tiro em terceira pessoa, sendo que temos nossas armas de longo alcance (secundária e primária), aliadas a uma arma de combate corpo-a-corpo como um porrete ou espada. É possível também adicionar mods nessas armas e fazer com que elas tenham efeitos, como a adição de um mod que permite criar um círculo de cura no chão que restaura nossa vida por alguns segundos.

Fora isso, existem os Traits, que são basicamente os atributos do personagem como Stamina e Health (fôlego e saúde), que aumentam suas respectivas barras quando distribuímos pontos nelas. Tudo isso acaba permitindo criar aquele personagem bem à sua cara, com características únicas e modificações exclusivas. Além de que também existem diferentes skins para as nossas roupagens, em adição às diferentes armaduras e afins em si.

Adicionalmente, podemos criar armas e equipamentos únicos coletando materiais nos cenários e fazendo o crafting deles. Isso dá um propósito extra para matar inimigos fora o recebimento de experiência para subir de level.

Online e port

Cena mostrando os gráficos louváveis do port para Switch
Os gráficos no Switch estão incríveis

A parte mais legal de Remnant From the Ashes é com certeza o co-op. Aqui, podemos entrar em sessões alheias ou criar nossa própria (privada ou pública). Com isso, recebemos ajuda em tempo real de outros jogadores, suportando até 3 jogadores na partida. As coisas ficam bem mais fáceis dessa maneira, principalmente em lutas com chefes que são razoavelmente desafiadoras.

Por fim, a versão de Switch é verdadeiramente impressionante. Talvez o gráfico um pouco cartunesco do game ajude nesse quesito, mas é louvável a qualidade gráfica e performance que a THQ conseguiu manter na versão para o híbrido da Nintendo. Sombras e texturas são muito boas, sem qualquer estranheza no efeito de suavização dos objetos que estão distante da nossa visualização. Não era pra menos, visto que a empresa tem um histórico de ports excelentes em seu portfolio para o Switch. O único ponto de atenção é que não existe um suporte para sensores de movimento.

Um dos melhores ports do Switch

Reafirmo: Remnant from the Ashes é um dos jogos mais legais das últimas gerações. Ele é a consagração de tudo que o Souslike tem de bom e na medida certa, além de permitir ter modos extras mais hardcore caso você queira algo ainda mais desafiador. O co-op dele é excelente e transforma o jogo em algo muito mais divertido, e felizmente esse recurso foi mantido no port para Switch. Resumindo, essa é uma pérola para compor sua biblioteca.


Trailer do Jogo


* Esta análise foi feita utilizando uma chave enviada pelos produtores

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Jason Ming Hong

Gamer desde o 1 ano de idade segundo meus pais. Jogo de tudo, porque o importante pra mim em um jogo é divertir. Gosto de jogos com uma boa história, investimento em gameplay sólido e, se rolar, um co-op de sofá. Também sou UX/UI designer, aquela galera moderninha que faz coisas pensando em quem vai usar. Aliás, agora edito o POWdcast, RÁ!

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