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Pokémon GO: menos Mimimi e mais Diversão!

Sabe aquela Tia que pergunta sobre as namoradinhas no Natal? o seu avô que conta a mesma piada quando te vê? ou a garota bonitinha que sempre tira o corpo fora quando você quer sair da friendzone? Pois é, agora temos um novo tipo de coisa para lidar no dia a dia: gente que não gosta de quem gosta de Pokémon GO, sem conhecer o que é Pokémon GO. Claro que já estamos acostumados com julgamentos desse tipo, mas o novo fenômeno da Niantic elevou o nível dos motivos banais – alguns até engraçados de tão absurdos – para desmerecer aquilo que gostamos.

Um jogo gratuito, que não explora o “free to play” de forma abusiva, estimula a interatividade, exercícios físicos e novas amizades, é solução em hospitais com crianças que não saíam da cama e com pessoas com depressão, resgata uma franquia nostálgica e realiza o sonho da infância de muitos, parece algo imune à críticas, porém o efeito parece ser o contrário vendo o tanto de rejeição que o game sofreu. Óbvio que está longe do jogo perfeito, há bugs e muitas funcionalidades a serem incluídas, isso é unânime até para nós que gostamos do jogo.

Primeiro dia de GO em Taiwan e um Snorlax: péssima combinação
Primeiro dia de GO em Taiwan e um Snorlax aparece: péssima combinação

Uma boa parcela que critica o game não sabe dessas falhas por simplesmente nunca ter jogado Pokémon GO, muitas dessas pessoas já nos questionaram por “perdermos” tanto tempo em séries, filmes e video-games, por gastarmos horrores em HQs, Cinema e Jogos, e continuarão achando isso até perceberem que não há uma verdade absoluta sobre gostos; o que assusta é que até na comunidade gamer, gente que sofre o mesmo preconceito, há ofensas com a diversão que o jogo proporciona, parece que isso fere outros estilos de jogos, limitando a criatividade que Pokémon GO traz – LOL sofre disso há algum tempo, chegando até em ofensas homofóbicas, ainda assim é um gigante do eSports.

A parte engraçada – e trágica – de toda essa proporção, que cresceu na internet, foram as teorias daquela galera que acha que video-games incentivam comportamentos agressivos e a violência, a besteira da vez foi associar os Pokémons como pequenos demônios que invadiram os celulares de “nossas crianças” (nem se prezam em fazer uma pesquisa de usuários) e isso foi se espalhando de um jeito assustador, privando muitas crianças de poderem aproveitar o game. Até a CIA foi citada entre as razões para odiar Pokémon GO gratuitamente, como se o Facebook, Google e WhatsApp já não dedurassem o suficiente sobre nossas vidas.

Uma das imagens mais sem noção da Internet
Uma das imagens mais polêmicas da Internet

A proposta de Pokémon GO é a diversão, nada mais do que isso, por mais que tentam diminuir o app ou criticar, o que é pior ainda, quem joga; o fato é que o jogo quebrou alguns paradigmas em plena época de reciclagem de boas ideias e isso afeta uma parte mais conservadora e que, de alguma forma, não se cativou com o jogo. A grande reflexão que fica com essa onda toda de ódio (não só com Pokémon GO, mas com qualquer assunto) é sempre pensar umas mil vezes antes de criticar ou atacar aquilo que não faz parte do seu nicho de interesses, principalmente se o conhecimento que você tem sobre aquilo for influenciado por terceiros e for motivado apenas para te incluir em determinado assunto.

A NL incentiva a captura de aventuras épicas, o breed de novas amizades e busca espalhar o Lure da diversão, não seja o mais “esperto” e evite o hack da confusão, deixe a Pokébola do discurso de ódio em casa, pois ela sempre será rejeitada pelos melhores Pokémons.

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Jonatas Marques

De RPG japonês até Candy Crush genérico, se me prende a atenção, estou jogando! Essa paixão transcendeu para a internet, onde escrevo sobre games na NL e no Medium.

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