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[REVIEW] – Super Mombo Quest – Um divertido plataforma com pequenos elementos Metroidvania

Lançado em 04 de Novembro de 2021 pela desenvolvedora brasileira Orube Game Studio, Super Mombo Quest dá as caras no Nintendo Switch prometendo ser um jogo arcade com mecânicas avançadas e ao mesmo tempo acessível para todos os tipos de jogador, seja ele casual ou hardcore.

Seja pela sua direção de arte ou mesmo pelo formato do Gameplay, Super Mombo Quest tem muitas inspirações em outro jogo indie muito aclamado: Celeste. Mas não se engane, pois o jogo do “Herói Profetizado” é cheio de personalidade e bons desafios.

Se você quer descobrir um pouco mais sobre o que torna Super Mombo Quest um ótimo jogo brazuca, é só acompanhar as próximas linhas deste Review.


Ficha Técnica

Título: Super Mombo Quest

Data de Lançamento: 04-Nov-2021

Tamanho: 1.1 Gb

Desenvolvedora: Orube Game Studio

Publicadora: Orube Game Studio

Jogadores: 1 Jogador

Em Português: Sim

Gênero: Plataforma, Aventura, Ação e Arcade

Tempo de jogo (em média): 6 horas

Save na Nuvem: Sim

Classificação: Livre

Preço no Lançamento: R$ 29,90


O Herói Profetizado

O mundo está em guerra contra o Rei dos pesadelos, que só pelo nome já dá pra ver que não tem boas intenções, né?

Tomé, um gato falante é o líder dos guardiões ancestrais e busca pelo herói profetizado que seria capaz de enfrentar e derrotar o terrível vilão.

E você, caro jogador, assume o papel de Mombo, um pequeno monstrinho roxo (pelo menos essa é a cor inicial dele – mais detalhes a frente, então controle a ansiedade) e linguarudo que mais parece um Slime super desenvolvido e sem muitas pretensões de ser um grande herói.

Lindos gráficos em 16 Bits

Certo dia, pelo que parece ser obra do acaso, os dois personagens se encontram, e – mesmo sem acreditar muito que Mombo seria o herói profetizado – Tomé resolve testar as habilidades do suposto escolhido e acaba se surpreendendo com o resultado, e é assim que a jornada contra o terrível Rei dos Pesadelos tem início.

Assumindo os controles

Super Mombo Quest apresenta ao jogador uma progressão por telas onde, em cada uma delas, Mombo possui basicamente dois desafios para cumprir: coletar todos os cristais e eliminar todos os inimigos. Ao cumprir esses objetivos, o jogador receberá moedas douradas que são necessárias para a progressão de níveis posteriores, já que servem para abrir passagens ou mesmo enfrentar os chefes.

Os cristais coletados servem para comprar aprimoramentos (upgrades) ou artefatos nas lojas do vilarejo, que podem ser equipados para conceder alguma vantagem específica durante a jornada. Vale dizer que os espaços para os artefatos são limitados e o jogador precisa escolher qual a melhor combinação, que irá de acordo com seu estilo de gameplay ou mesmo com o tipo de desafio que vai enfrentar.

Inicialmente o vilarejo encontra-se deserto e com suas lojas fechadas, mas conforme avançamos e exploramos o mapa encontramos outros guardiões e habitantes que podemos resgatar e ganhar recompensas e benefícios a cada visita à vila, que funciona como uma espécie de Hub para todas as demais áreas do mapa.

O Hub do jogo é o vilarejo

E por falar em mapa, ele é fundamental para o progresso do jogador, porque mostra exatamente as localizações das salas interligadas e indica onde existem moedas ainda disponíveis para a coleta e, consequentemente, para o progresso.

Para enfrentar os desafios Mombo pode saltar, grudar nas paredes com a sua língua, se arremessar para frente com um Dash ou mesmo se atirar contra o chão causando um impacto e quebrando alguns blocos. Mas isso não é tudo! Ao derrotar os chefes de fase pelo caminho, Mombo também poderá mudar a sua forma (e também a sua cor) adquirindo assim novas habilidades que garantem um poder maior de exploração pelo cenário alcançando lugares antes inacessíveis.

Ao derrotar qualquer inimigo a barra de combos começa a ser carregada e vai esvaziando conforme o tempo passa. Para completar a barra e executar o Mombo Combo o jogador deve eliminar vários inimigos em um curto espaço de tempo. Com isso ele ganha um balão de vida adicional e também uma moeda extra. Os combos são uma parte fundamental do game, começando bem fáceis de serem executados nas primeiras fases e vão ficando com maior grau de complexidade conforme evoluímos no jogo, mas acaba se tornando tão naturais enquanto jogamos que vamos assimilando cada um deles, ou seja, não é necessário se preocupar com eles.

MOMBO COMBO

Gráficos e sons

Com cores vibrantes e um estilo característico dos 16 Bits Super Mombo Quest é uma explosão de sensações na tela. A direção de arte é belíssima e o colorido vibrante transmite muito bem a atmosfera e dá o clima para a aventura. Realmente um trabalho excepcional da Orube Game Studio na parte visual do game, principalmente com relação aos chefes de fase que sempre apresentam um visual bacana.

A trilha sonora é animada, bem executada e cumpre bem o seu papel,  mas não é o que podemos chamar de memorável ou surpreendente.

Veredito

Super Mombo Quest é uma ótima adição à biblioteca do Nintendo Switch e também uma prova de que os jogos Brasileiros estão cada vez melhores e mais polidos.

Com uma Gameplay que se adequa ao estilo do jogador, seja ele aquele player mais habilidoso e que quer realmente dominar as mecânicas e coletar todas as moedas ou aquele jogador casual que deseja simplesmente jogar para relaxar, Super Mombo Quest calibra muito bem a dose de desafios.

Uma das formas do Mombo

Com sua proposta descompromissada, este é um ótimo jogo para se divertir naqueles dias mais corridos em que você só tem 20 ou 30 minutos disponível parar jogar.

Visualmente impressionante, com batalhas épicas contra os chefes e uma quantidade grande de Power Ups e habilidades, Super Mombo Quest é uma boa pedida para as férias de fim de ano que estão chegando.


Trailer do jogo

* Esta análise foi produzida com uma cópia do jogo fornecido pela desenvolvedora.

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Rodrigo Reche

Oi, eu sou o Rodrigo Reche. Roreche para os íntimos! Sou completamente apaixonado por Videogames. Ganhei meu primeiro console, um Atari 2600, do meu pai em 1984 quando eu ainda tinha 3 anos de idade. Foi paixão a primeira jogada. Nintendista de coração e fã inveterado dos Engenheiros do Hawaii, passei por diversos consoles de todas as gerações, mas ainda guardo um carinho especial pelos consoles antigos.

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