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[REVIEW] TOEM – Uma excelente jornada fotográfica

Revelado em uma Nintendo Indie World ainda este ano, TOEM foi um game que me chamou a atenção por causa de sua proposta com fotografia aliada a um mundo, aparentemente, aberto. Sempre tive interesse por experiências assim, como Pokémon Snap e afins. Porém, nunca cheguei a realmente adquirir Pokémon por conta de sua jogabilidade mais contida num formato On Rails, em que não temos liberdade de movimentação, o que ainda prosseguiu para sua versão atualizada de 2021. Por isso, quem sabe a franquia da Nintendo não possa aprender um pouco com títulos menores como TOEM para se reinventar?


Ficha Técnica

Título: TOEM

Plataforma: Nintendo Switch

Data de lançamento: 17/09/2021

Tamanho: 408 MB

Desenvolvedora: Something We Made

Publicadora: Something We Made

Jogadores: 1

Em Português: Não

Gênero: Puzzle, Aventura

Tempo de Jogo (em média): 5 horas

Save na Nuvem: Sim

Classificação: Livre

Preço no Lançamento (BR): R$ 19,99

Preço no Lançamento (EUA): US$ 21,43


O mundo é nosso álbum

A aventura começa!
A aventura começa!

Em TOEM, somos uma ovelhinha bípede, neta de uma senhorinha. No dia em que a jornada começa em busca do fenômeno TOEM do qual tanto ouvimos falar, recebemos uma máquina fotográfica dada por nossa avó, para que possamos sair por aí fotografando o mundo e registrando nossas perspectivas com imagens. A história, apesar de nada profunda, é mais do que suficiente para justificar tudo o que envolve o mundo maluco de TOEM.

Aqui, teremos ambientações e personagens completamente distintos, desde porcos dançantes, um DJ alce e até um simples escoteiro humano. E isso é interessante, pois traz uma liberdade criativa imensa para o universo representado por aqui. E, acredite, a vasta maioria dos diálogos existentes aqui, concederão algum tipo de missão para que realizemos, cujas tarefas serão sempre completadas com a ajuda de nossa câmera.

Podemos simplesmente procurar as meias de um rapaz deprimido, sentado no banco da praça, que nos dá um dos pés deste par em diante para que usemos ele como um item cosmético. Também servimos de um fotógrafo para um hotel, que precisa atualizar seu material de marketing, e o dono, ao notar a presença da câmera em nosso pescoço, pede nossa ajuda para tal missão. Não parando por aí, nossa ferramenta pode servir para encontrar monstros escondidos por aí e, ao completar o álbum com fotos de todos eles, recebemos congratulações do descobridor de monstros.

Missões, carimbos e locais novos

Carimbos, recompensas de missões
Carimbos, recompensas de missões

TOEM divide sua jornada em missões e locais a serem descobertos. Para migrar de um local para outro, é necessário conseguir um número específico de carimbos exigidos e, então, conversar com o macaco no ponto de ônibus para que ele lhe autorize a viajar gratuitamente para o próximo ponto. Assim acontece sucessivamente, até chegarmos ao final do jogo.

Para adquirirmos esses carimbos, basta completar qualquer missão recebida no mapa atual, sendo que podemos sempre consultar o que precisa ser feito para finalizar o passo-a-passo da tarefa aceita. A parte mais bacana é poder salvar suas fotos, então, não necessariamente a foto precisa ser uma peça para completar uma missão. Depois, podemos visualizar todos os cliques salvos no menu de álbum.

Álbum que salva nossas fotos
Álbum que salva nossas fotos

Também conseguimos encontrar equipamentos para utilizar como um “extensor” da nossa câmera. Um bom exemplo disso é o tripé, que nos permite posicionar a máquina fotográfica em um local qualquer e acioná-la remotamente. Isso abre um espaço maior de possibilidade, como selfies com melhor enquadramento, fotos surpresas de pessoas tímidas que se escondem ao nos verem se aproximando, fotos da protagonista atrás de uma moldura de fazendeiro, entre muitas outras sacadas divertidas.

Como ponto extra, preciso muito ressaltar as fitas com músicas que podem ser tocadas em seu toca fitas. Esses itens são recebidos em algumas missões como um presente, além de que podem ser encontrados por aí. A parte mais bacana é que podemos ficar ouvindo as faixas músicas que adquirimos como se fosse realmente o som de fundo do jogo, tornando tudo bastante personalizável para o jogador. Com isso, consegui curtir a faixa que eu julgava ser a mais condizente com o cenário onde eu me encontrava.

Uma ideia muito bem executada

TOEM é um dos melhores jogos que joguei esse ano, e provavelmente o melhor de todos se tratando de games que abordam experiências fotográficas. A liberdade encontrada aqui é muito grande, fora a sensação de que a cada diálogo, uma nova tarefa divertida será recebida. A câmera será seu instrumento de trabalho principal, mostrando-se completamente versátil quando se trata de realizar missões com os mais variados pedidos, feitos pelos habitantes malucos desse mundo. Por fim, reitero o fator “música personalizável” que os desenvolvedores adicionaram, através das fitas de músicas encontradas pelo mundo e recebidas em missões, que te permitem escolher a faixa que mais lhe agrada para ouvir em qualquer momento (com a disponibilidade de ações como “repetir” faixa e “tocar em modo aleatório”).


Trailer do Jogo


* Este review foi feito utilizando uma chave fornecida pela Something We Made

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Jason Ming Hong

Gamer desde o 1 ano de idade segundo meus pais. Jogo de tudo, porque o importante pra mim em um jogo é divertir. Gosto de jogos com uma boa história, investimento em gameplay sólido e, se rolar, um co-op de sofá. Também sou UX/UI designer, aquela galera moderninha que faz coisas pensando em quem vai usar. Aliás, agora edito o POWdcast, RÁ!

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