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[REVIEW] Operencia: The Stolen Sun – Vamos juntos encontrar o sol

Com uma boa história e algumas mecânicas interessantes, Operencia te faz imergir em um mundo baseado na mitologia Húngara. Porém, será que ele é bom? Vem comigo nesse review e vamos descobrir.


Ficha Técnica

Título: Operencia The Stolen Sun

Plataforma: Nintendo Switch

Tamanho: 6.9 GB

Desenvolvedora/Publicadora: Zen Studio

Jogadores: 1

Em Português: Não

Gênero: RPG/ Dungeon Crawler

Save na Nuvem: Sim

Classificação: 13+


História

Primeiro eu gostaria de deixar bem claro que eu nunca gostei de jogos no estilo dungeon crawler; então pensei que não iria me interessar muito por este jogo. A história, porém, me provou o contrário.

No começo do jogo, num breve tutorial; você irá controlar Atila: um grande rei que unificou os povos e que impediu uma invasão demoníaca no mundo, apenas para descobrir que, após sua morte, tudo começou a dar errado; e é aí que o jogo realmente começa.

Jogando com um homem ou uma mulher que segue um sonho que volta todas as noites, cabe a você e sua equipe encontrar o sol que foi roubado (não vou explicar muito para não dar spoilers) e acabar com toda a sorte de maldições que estão assolando o mundo ao seu redor.

O jogo é regado com mitos e é contado como se fosse uma espécie de conto de fadas sombrio, o que te faz rever seus conceitos de história. Existe, por exemplo, um rei que escravizou algumas jovens virgens e as fez de cavalos para puxar sua carruagem, além de outras coisas um tanto quanto pesadas (elas não são graficamente mostradas).

Contudo, o jogo consegue usar todos esses elementos pesados com um toque de ironia, devido ao fato de que boa parte das lendas serem contadas ou criticadas por um ladrão irônico (que é um dos personagens mais interessantes que já vi).

Gameplay

Contando com diversas localidades – cada qual com sua história particular – Operencia te fará explorá-las enquanto você resolve os puzzles e lida com os diversos monstros que habitam o local. Alguns puzzles são bem curiosos, como por exemplo o do sistema de encher/desperdiçar vinhos, no qual o jogador deve encontrar uma forma de preencher apenas uma parte de um vidro para conseguir uma chave; mas, na sua maioria, não são tão desafiadores ao ponto de que você terá que gastar horas pensando, o que é um ponto positivo, pois isso teria deixado o jogo maçante.

O combate em si é clássico e em turnos, contando, porém, com três linhas de distância entre você e os inimigos, sendo a última reservada para arqueiros, magos e criaturas que atacam a distância e que recebem pouco dano de golpes corpo a corpo. Ao todo, você poderá levar quatro personagens para os combates, sendo eles divididos entre guerreiros, magos e arqueiros.

Vale notar que as classes basicamente só importam para o protagonista, pois cada personagem tem uma combinação de magias e golpes únicas, que geralmente une características de duas classes. Apenas seu protagonista usa as classes em sua forma “pura”.

Por fim, um ponto interessante é que cada mapa possui áreas e objetos que não podem ser alcançados ou usados a primeira vez em que você entra neles. Para acessá-las é necessário conseguir itens e artefatos de outros mapas, o que faz com que você possa voltar aos mapas antigos para reexplorá-los.

Vale notar, porém, que os inimigos não renascem e são fixos, não sendo possível farmar experiência e dinheiro.  Todavia, o jogo é bem equilibrado e, tirando algumas batalhas contra chefes, você não se sentirá impotente frente aos inimigos.

Gráficos

O jogo combina perfeitamente gráficos 3D com ilustrações feitas a mão. Enquanto a exploração dos mapas e batalhas são realizadas com gráficos 3D (algumas batalhas ficam com os inimigos embaçados no modo portátil), a história e diálogo entre os personagens, além dos menus, são desenhados à mão em uma bela arte que alterna entre realismo (geralmente nos personagens) e pinturas um pouco mais abstratas durante as histórias.

Algo que eu gostei bastante é que as histórias dos mapas são contadas com um misto de imagens estáticas e imagens que se movem, temos como exemplo um castelo submerso no qual as ondas se mexem levemente, mas o resto do cenário é estático.

É bem perceptível como a equipe teve um cuidado especial com a parte gráfica do jogo.

Veredito:

Por ser um jogo de um gênero que eu não sou tão fã, Operencia conseguiu me surpreender muito com detalhes e mecânicas muito bem planejadas. Eu sinceramente acredito que os que não forem como eu, e gostarem muito do gênero irão se divertir muito com o jogo.

Por não ser um jogo tão longo, aqueles que gostam de uma boa história também podem se aventurar e curtir algo novo baseado em mitos que não são tão comuns na maioria dos jogos.


Trailer do jogo


*Esta análise foi feita com uma cópia disponibilizada pela distribuidora.

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Will

Escritor, gamer e youtuber nas horas vagas! Sonha em dia criar um jogo que domine a industria gamer, alem de produzir livros, filmes e criar seu próprio império do entretenimento.

4 thoughts on “[REVIEW] Operencia: The Stolen Sun – Vamos juntos encontrar o sol

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