[REVIEW] My time at Portia
Chegou a hora de herdar as terras de seu pai, mas esqueça a fazenda! Assuma uma oficina e torne-se o maior artesão de Portia. Mas será que esse jogo é um passeio no campo ou será que ele é um trabalho árduo e entediante? Vamos ver neste review!
Ficha Técnica
Titulo: My Time at Portia.
Plataforma: Nintendo Switch.
Tamanho: 2.6 GB
Desenvolvedora: Pathea Games
Publicadora: Team17
Jogadores: 1
Em Português: Não.
Gênero: Simulação; Aventura; RPG
Save na Nuvem: Sim.
Jogos como Harvest Moon e Animal Crossing são famosos por deixar os jogadores cuidarem da vida de seus personagens enquanto lidam com o mundo a sua volta. My Time at Portia amplia a receita de uma forma única e inovadora que irá agradar muitos aos fãs. Tudo isto atrelado a uma belíssima arte que irá te fazer sentir dentro de um filme mágico.
História
330 anos antes de sua aventura começar, o mundo viveu em uma época conhecida como a era negra. Acredita-se que de alguma forma o avanço tecnológico culminou com a destruição do mundo e bloqueou completamente o sol. Calma, Portia não é um jogo apocalíptico, muito pelo contrário.
Um dia, um herói conhecido como Peach conseguiu reverter o bloqueio do Sol e permitir que os humanos reconquistassem o mundo, que logo se dividiu entre aqueles que acreditam que a tecnologia é ruim e aqueles que buscam formas de reconquistar os avanços do passado.
Como um artesão/pedreiro/fazendeiro/construtor/”faz tudo” que herda a oficina de seu pai em Portia, cabe a você descobrir mais sobre a tecnologia do passado enquanto tenta auxiliar a cidade e resolver alguns de seus crescentes problemas.
Jogabilidade
My Time at Portia tem uma jogabilidade incrível e complexa, que pode assustar um pouco no começo, mas que oferece muito mais do que você pode esperar! Existem dois tipos de construções que podem ser feitas em sua oficina: o primeiro é composto pelos equipamentos “pesados”: fornalhas, serras, além de construções como pontes, geradores de energia, carros…. O segundo é os recursos e equipamentos construídos nesses elencados acima, como roupas, barras de ferro e até mesmo armas.
A maioria dessas construções podem ser conseguidas por meio de missões oficiais da cidade ou por meio de pedidos dos cidadãos. É possível também criá-las por conta própria para revenda nos mercados ou para uso próprio, porém o jogo não te pega pela mão nem facilita sua vida. São necessárias horas ou até mesmo dias (do jogo!) para processar recursos, e muitas de suas construções irão demorar para serem concluídas. Para se ter uma ideia, eu levei literalmente um mês dentro do jogo para construir minha primeira construção oficial (é literalmente a primeira quest depois do tutorial).
Por mais que isso seja demorado ou complexo, é extremamente divertido e satisfatório. Portia é um mundo vivo que cresce com suas produções. Suas criações são instaladas na cidade e são utilizadas por seus habitantes, tornando a experiência gratificante e divertida.
Além de cuidar de sua oficina, você terá que explorar minas locais em busca de recursos e artefatos antigos, além de desbravar locais abandonados pela civilização e repletos de monstros que querem te transformar em alimento. Tudo isto enquanto lida com uma trama crescente e desafiadora, com direito a confronto com chefes, alguns deles extremamente desafiadores.
Por falar em chefes, o jogo conta com um sistema de RPG no qual suas ações como minerar, trabalhar e matar monstros concedem experiência. Ao subir um nível, seu personagem ganha um ponto de habilidade que pode ser usado em uma árvore de habilidades, que é dividida em três categorias: a) a categoria de combate tem habilidades que aumentam sua chance de vencer lutas, como aumento de vida e do dano causado aos inimigos; b) a de coleta melhora seu desempenho em atividades relacionadas com seu ofício, como aumentar chance de minerar metais raros, ou reduzir os recursos necessários para fabricar um produto; e c) a de relacionamentos, que permite fazer amizade mais facilmente, abrir novas interações com NPCs e ganhar descontos.
Os NPCs também são bem interessantes e não posso deixar de mencionar a existência de um rival. Sim, em Portia, você terá um rival que irá tentar de tudo para tornar sua vida um inferno. E não pense que isso é relacionado a apenas à história. Ele irá todos os dias pegar uma das missões disponíveis, sendo possível pegar uma das que você estava de olho!
Os festivais são outro show à parte! Cada um tem um tema e uma jogabilidade distinta e divertida, ou seja, diferente de alguns jogos do mesmo estilo em que os festivais são em sua maioria estáticos, em My Time at Portia há uma vividez e dinamismo nestes eventos que realmente impressiona.
O que mais posso falar do jogo? Na verdade muito, mas fazê-lo seria estragar boa parte da surpresa. E pode ter certeza que você irá se surpreender, pois eu tiro o chapéu ao time de desenvolvedores que cuidou muito bem de cada detalhe. Muita coisa vai mudar ao longo de sua jornada e cada mês completo te fará sentir que o mundo e o jogo estava evoluindo constantemente.
Gráfico
Ouso comparar My Time at Portia com as obras do estúdio Ghibli. Apesar de ter havido um downgrade visual na versão do switch, ainda assim o jogo é extremamente bonito e cativante. O time por trás de Portia apostou em um gráfico 3D que lembra uma animação, muitas vezes te fazendo sentir dentro de um desenho e não apenas jogando um videogame.
A escolha foi tão certeira que ela combina perfeitamente com o mundo aberto de Portia e sua história. A escolha também dá um destaque ao jogo frente a outros títulos como Stardew Valley que usa pixel art.
Acredito que a parte gráfica por si seria um grande diferencial se o jogo já não apresentasse tantas coisas novas para o gênero.
Áudio
Não há muito o que se falar do áudio do jogo. A trilha sonora é calma e ajuda a transmitir um ar de tranquilidade e serenidade à Portia; salvo em momentos de tensão ou de combate onde ela se torna agitada para combinar com o momento.
Porém, não se engane! Não estou criticando a trilha sonora, pois ela ajuda a muito imergir no mundo do jogo!
Veredito
Como um grande fã de longa data de jogos como Harvest Moon, Portia conseguiu fazer algo que julgava impossível a essa altura do campeonato: me surpreender.
Posso garantir com total segurança que qualquer um que se aventurou em jogos como Harvest Moon, Stardew Valley ou Animal Crossing vai se apaixonar por My Time at Portia e perder muitas horas de sua vida melhorando a cidade ou explorando o mundo ao seu redor.
Como falei, ele é um jogo um pouco complexo, e isso pode afastar algumas pessoas; mas com o tempo você se acostuma perfeitamente com a mecânica e se deixar levar pela experiência.
Espero que tenha ficado interessado! E aos que irão se aventurar em Portia, posso apenas desejar uma longa e próspera jornada.
Trailer do Jogo
Este review foi feito utilizando uma cópia enviada pelos produtores.
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