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Cemitério Gamer: Metal Slug

Muitos de vocês que nos acompanham há mais tempo já sabem que eu, Tovar, tive minha infância vivida em boa parte da década de 90, e não raramente me refiro a essa época com extremo saudosismo. Hoje é mais um post desses, mais um post como o do Megaman que fiz um tempo atrás (leia aqui). Neste post, meus amigos, falarei um pouco de Metal Slug.

Repleto de ação, tiros para todos os lados e “mendigos” (ou “hippies”, depende de como você prefere chamar) para serem salvos, Metal Slug foi um dos grandes sucessos da SNK para os fliperamas. Suas máquinas viviam rodeadas de crianças, algumas jogando, outras olhando e outras na fila torcendo pela derrota dos que estão tentando zerar o jogo.

A história é bem simples, como era de praxe na época: duas forças militares – exército vs. rebeldes – estão lutando pela supremacia global. Você controla o lado rebelde e deve, com apenas um soldado (ou mais, se for jogar em modo cooperativo), acabar com um exército inteiro. Um soldado contra um exército era algo bem comum nos anos 90 (Rambo que o diga), e como era de praxe também nessa década, esse jogo é repleto de pequenas piadinhas que tornam a experiência ainda mais divertida.

No entanto, como disse anteriormente, a história é simplista demais e este jamais seria um quesito que levaria (ou levará) os jogadores a jogarem os jogos dessa franquia. É na jogabilidade que Metal Slug se garante. Claro, o jogo também pune o jogador com a mecânica de “um tiro, uma morte”, afinal o jogo foi lançado para fliperamas e, como tal, devia ter rotatividade e lucro máximo (comedores de fichas).

Ainda falando de jogabilidade, existem muitas opções de armas para usar, tanques para roubar e inimigos para matar.  Matou um inimigo que estava num mini-tanque? Por que não usá-lo? Pule em cima do tanque e seja feliz disparando para todos os lados, sem se preocupar com os tiros, pois a blindagem te salvará.

Os gráficos eram lindos, e ainda hoje é um jogo agradável aos olhos. Mas isso não é de espantar, esse era um padrão da SNK para jogos de fliperama e Neo Geo. É triste saber que, tal qual Megaman, esse jogo também possui uma legião de fãs aflitos por um novo jogo, que talvez nunca virá. O que temos visto são apenas coletâneas com os jogos e remakes. Peço licença para usar um pouco da nostalgia e dizer que é uma pena que novos jogos não sejam lançados, pois em minha opinião é um grande jogo. Além disso, puxando a sardinha para o lado nintendista, é um jogo perfeito para o modo “portátil” do Switch.

Falando em Switch, existem algumas versões do Neo Geo para o console e custam 8 dólares cada. Além disso, você que tem o Wii (ou o Wii U), pode jogar o Anthology, que é a coletânea de todos os jogos da franquia. Caso tenha o DS em suas mãos, saiba que existe o Metal Slug 7 disponível para o console.

Quem sabe um dia não será possível ver um novo jogo da série? Até lá, podemos pelo menos nos deliciar com os jogos antigos e revisitar uma época em que os fliperamas reinavam absolutos.

Você jogou algum dos jogos? Conte-nos a sua experiência com a franquia. 

Até o próximo post, pessoal!

 

 

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Tovar

Nintendista desde os 8-bits, pulei somente a geração GameCube (que recuperei com o Wii). Jogo em qualquer plataforma. Um fã de The Legend of Zelda, Donkey Kong, Mario, Mega Man, e de outros grandes nomes da indústria.

3 thoughts on “Cemitério Gamer: Metal Slug

  • Rubens Mateus Padoveze

    só vi live, parece legal para jogadas rápidas

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    • NintendoLovers

      É sim, Rubens! É bem legal.

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