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Ressaca da E3: O que fazer agora Nintendo?

A festa foi boa, parecia um sonho, mas Metroid Prime 4, um core Pokemon series, Kirby, Yoshi e um Mario com grandes chances de ser o melhor da franquia são realidades, bons jogos como Xenoblade Chronicles 2 e Rocket League ficam até de lado com tanta coisa boa que foi mostrada. A vida precisa seguir depois de toda a empolgação que o evento causou, devemos controlar o teor de Hype que corre no sangue e pensar um pouco em como a Nintendo pode aproveitar essa boa fase para aumentar o sucesso do Switch e entregar tudo o que esperamos.

Além do Anúncio

De todas as novidades que a Nintendo apresentou em seu Spotlight, Metroid Prime 4 e Pokémon foram os mais comemorados, porém o maior questionamento foi a forma como esses grandes títulos foram anunciados. Mesmo que tenha passado batido pela maioria do fãs, ficou bem claro que havia muito mais para explorar de marcas tão valiosas para a Big N, um simples teaser com um pedacinho da Samus e o logo no Switch já garantiria a promoção do game por vários meses; Pokémon nem se fala, não se deram ao trabalho de montar uma informação mais visual, muita gente não percebeu na hora. Super Mario Odyssey, o grande foco da Nintendo até o final do ano, pode ter sido o maior responsável por essa falta de informação, e não há como contestar essa postura.

Há outros bons motivos para esse “descaso” na apresentação e está diretamente ligado a algo que a Nintendo talvez nunca tenha feito como faz hoje. Além do FPS Prime, Metroid ganhou um novo jogo em 2D e seu lançamento já será em Setembro, ou seja, era a última oportunidade de promover o game para 3DS e tê-lo como o único Metroid nessa E3 poderia causar muita aversão ao novo console da Big N, mesmo se fosse com a intenção de esconder o Prime 4. A Direct de Pokémon, uma semana antes da E3, deixou muita gente chateada com a falta, até então, de um RPG para o Switch, mas parece que as reclamações foram ouvidas pois a decisão de confirmar o desenvolvimento do game pareceu ser tomada bem em cima da hora. Seja lá como for, esperamos que Metroid e Pokémon não sejam um “Zelda U 2”.

Bora Produzir!

Ter garantido um Switch no lançamento deu a impressão de alívio aos seus donos, já que o produto anda tão em falta atualmente, mas esse problema pode se espalhar para todos pois já sabemos o que acontece quando um console não se torna popular. Ver pessoas atrás de um Switch, enfrentando filas ou se deslocando mais que o normal para comprar um videogame, parece positivo para a sua publicidade, mas é preciso poucas tentativas frustradas para a desistência daquele produto. Disputar componentes de fabricação com smartphones não foi a melhor ideia da Nintendo, e mesmo que ela pareça bem ativa para tentar resolver esse problema, não há solução rápida e barata – e isso pode afetar, por exemplo, no preço do console.

Temos que tirar o chapéu pelo fim do ano da Nintendo, mas anunciar muitos jogos e receber um bom número de third-parties não é só maravilhas, principalmente quando a sua mídia é a minoria entre os games. Mesmo longe de estar próximo de termos falta de estoque como acontece com o console, os cartuchos do Nintendo Switch devem receber uma atenção especial, já que não há a possibilidade de aproveitar a vasta produção de Blu-Rays e o “concorrente” 3DS sempre requer uma demanda muito grande. As soluções estão na cara da Nintendo e já podem ser implementadas agora, uma delas é cobrar mais barato pela mídia digital e incentivar os usuários por essa escolha.

Haverá tragédias se esse jogo faltar nas lojas

No Caminho Certo

Acima de qualquer anúncio ou da grande demonstração de Super Mario Odyssey, a lição dessa E3 para a Nintendo é a importância de ouvir os fãs e não ignorar totalmente a indústria. Cross-Play Online com outras plataformas, permissão para uso de suas maiores franquias por outras empresas e anúncios que antes sofriam tanta resistência, só mostraram o quanto a Nintendo amadureceu, sem perder o seu brilho e diferencial. A consequência de tudo isso foi o que vimos na feira: Big N presente em quase todas as conferências, Super Mario Odyssey elegido pela maioria como o jogo da E3 2017 e o Switch já sendo considerado como um console obrigatório, ou seja, o caminho está livre para a Nintendo, basta ela querer trilhar.

Você acha que postura da Nintendo é a correta para tornar o Switch um sucesso? até aonde ela pode chegar? Comente!

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Jonatas Marques

De RPG japonês até Candy Crush genérico, se me prende a atenção, estou jogando! Essa paixão transcendeu para a internet, onde escrevo sobre games na NL e no Medium.

2 thoughts on “Ressaca da E3: O que fazer agora Nintendo?

  • Rubens Mateus Padoveze

    Sim, eles preferem mostrar por anos grandes títulos para atrair novas pessoas, e manter os casuais de um ou dois títulos grandes. Sem prometer tudo de uma vez. Só o problema da produção mesmo que me deixa com receio.

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