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[REVIEW] The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom

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Este jogo marca uma mudança significativa na franquia ao colocar Zelda como protagonista. Vem comigo desbravar Hyrule nessa análise do mais novo jogo de uma das maiores franquias dos videogames.


Ficha Técnica

Título: The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom

Plataforma: Nintendo Switch

Data de lançamento: 26/09/2024

Tamanho: 5,6GB

Desenvolvedora: Nintendo

Publicadora: Nintendo

Jogadores: 1

Em Português: Sim (legendadas)

Gênero: RPG, Aventura

Tempo de Jogo (em média): 22 horas

Save na Nuvem: Sim

Classificação: Livre

Preço no Lançamento (BR): R$ 299,00

Preço no Lançamento (EUA): US$ 59,99


História

A narrativa segue a personagem Zelda enquanto usa sua sabedoria e habilidades mágicas, com o apoio de um misterioso cajado e do personagem Tri. Diferente dos jogos anteriores, Link está ausente e é Zelda quem assume a responsabilidade de lidar com a crise. À medida em que a aventura avança, o jogador vai entendendo melhor o que está acontecendo com o mundo e quem é o vilão principal.
A história é simples e não pretende ter um tom mais sério, ao contrário do que aconteceu com os jogos da série Breath of the Wild. Porém, mesmo em sua simplicidade, consegue ser cativante e divertida.

Um ponto positivo é que toda a narrativa está, pela primeira vez na franquia, em português brasileiro, inclusive muito bem localizado, o que ajuda a entender o enredo e os objetivos de cada missão, seja principal, seja secundária. Destaque para os nomes dos personagens que têm uma excelente localização, o que dá uma graça a mais ao jogo.

Jogabilidade

O jogo introduz uma nova mecânica chamada “ecos” em que Zelda pode aprender a replicar objetos e inimigos utilizando o cajado mágico. Embora seja uma adição criativa que redefine a resolução de quebra-cabeças e combate, a navegação pela lista de ecos deixa a desejar, sendo pouco prática e atrapalhando o ritmo. Mesmo as opções de ordenação da lista de ecos não resolvem o problema de alguns ecos ficarem esquecidos e pouco utilizados. Faltou uma separação em tipos ou algo mais prático, uma vez que, por várias vezes, fiquei perdido tentando achar um eco específico em uma lista enorme.

Outra mecânica inserida é a presença de roupas para a Zelda, cada uma libera um atributo diferente (exemplo  Traje de Dança, aumenta o giro da zelda, ou Traje Felino que permite falar com os gatos do jogo). Alguns trajes podem ser liberados usando Amiibos (mas apenas da franquia Zelda).

Já a exploração de Hyrule permanece robusta, oferecendo diversas regiões icônicas, como o deserto Gerudo e o Monte Lanayru. Porém, o movimento de Zelda é limitado: ela apenas anda, pula, e gira (para cortar gramados, por exemplo) sem causar dano diretamente a inimigos. Portanto, os ecos tornam-se fundamentais para superar desafios e lutar contra inimigos. Sendo assim, o jogador deve tentar aprender como utilizar ecos de – por exemplo – camas, caixas e cama elástica para escalar um local mais alto ou para atravessar abismos em que o pulo simples não resolveria. Isso favorece a gameplay, uma vez que todo o cenário acaba se tornando um grande quebra-cabeça.

Um diferencial interessante é a possibilidade de Zelda se transformar em Link, com o uso de uma barra de energia, recarregada ao derrotar inimigos dentro das fendas. Esse recurso traz uma camada estratégica ao jogo, especialmente nas batalhas contra chefes, onde combinar ecos e a transformação se torna essencial.

Gráficos


Visualmente, o jogo encanta com um estilo já visto em Link’s Awakening, pois utiliza a mesma Engine utilizada no jogo. Cada região de Hyrule é rica em detalhes, criando uma ambientação viva e envolvente. Contudo, o jogo sofre com frequentes quedas de quadros por segundo, o que pode comprometer a experiência em momentos de ação intensa.

Som

A trilha sonora é outro ponto alto, imersiva e bem adaptada às diferentes regiões e batalhas do jogo. Os sons ambientais e de combate complementam a atmosfera, fazendo com que cada área soe única e envolvente. A parte musical do jogo é impecável, trazendo músicas maravilhosas que ficam na cabeça.

Considerações Finais

A mudança de protagonismo para Zelda e a introdução de mecânicas como os ecos representam uma inovação significativa na série. O jogo consegue capturar a essência de Hyrule e, ao mesmo tempo, trazer frescor à franquia, e como o primeiro Zelda totalmente localizado em Português BR, consegue atrair até aqueles jogadores que o Inglês era o impeditivo.

* esta análise foi produzida com uma chave cedida pela Nuuvem.

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