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Street Fighter: Way of the Why

Agora que a mais nova remasterização de Street Fighter chegou ao Nintendo Switch, é impossível não compará-lo com a remasterização anterior feita para o PS3 e Xbox 360 e se perguntar o porquê de sua existência, afinal, a Capcom divulgou esse jogo como se ele fosse um mega-lançamento triplo A.

Primeiro, temos que pensar na questão do preço. A remasterização original conhecida como Turbo HD Remix foi vendida inicialmente por 15 dolares, um preço até razoável  para um jogo antigo e remasterizado. A versão para Switch está sendo vendida por 40 dólares, algo extremamente absurdo para um jogo antigo com melhorias praticamente insignificativas que justifiquem o preço.

Primeiro, ambas as versões rodam a 60fps e ambas possuem o mesmo gráfico, sim a versão para Nintendo Switch usa o mesmo gráfico usado em HD Remix, sendo que a unica diferença notável é o contraste das cores. Ambas as versões também sofreram rebalanceamentos, porém enquanto o primeiro recebeu um excelente balanceamento por parte de David Sarlin (um expecialista em jogos competitivos), a versão de Switch recebeu melhorias da própria  Capcom que não agradaram aos fãs. Existem personagens ganhando com 4 golpes por exemplo…

As diferenças de the Final Challengers para seu antecessor são a presença de dois personagens novos: Evil Ryu e Violent Ken, que possuem poucas diferenças de suas versões originais e poderiam muito bem ser considerados como skins. O modo Dramatic Battle foi adicionado ao jogo e agora é possível que dois jogadores lutem contra um único oponente. Final Challengers conta ainda com um modo de jogo conhecido como Way of the Hadouken.

Talvez um dos motivos para o preço do jogo seja o modo Way of the Hadouken, que é sem sombra de dúvidas desnecessário. Aqui o jogador ultiliza os joycons de forma porca para golpear inimigos e ao contrário do que o nome sugere, o Hadouken é apenas um dos golpes possiveis. Infelizmente, os joycons tem uma resposta horrível e é possível, por exemplo, balançar os braços para qualquer lado e se dar bem execultando golpes que deveriam ser liberados apenas com um movimento especifico.

Em suma, o lançamento do jogo não é errado, mas ele não passa de uma versão nova de um jogo já lançado e sendo vendido como produto premium para um público ainda carente de bons jogos. Pode ser uma boa pedida para os fãs da série que não tiveram a chance de jogar o HD Remix e querem usar os novos personagens, mas é uma vergonha pensar que algo assim está sendo vendido por 40 dolares e que seu principal diferencial é um mini game porcamente desenvolvido.

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Will

Escritor, gamer e youtuber nas horas vagas! Sonha em dia criar um jogo que domine a industria gamer, alem de produzir livros, filmes e criar seu próprio império do entretenimento.

One thought on “Street Fighter: Way of the Why

  • Rubens Mateus Padoveze

    pena o mini game que me atraiu, ou é dos outros de luta

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